quarta-feira, 24 de março de 2010

O perigo de gostar da preferência masculina!

  Eu estava sozinha cá com meus botões Louis Vitton a pensar, e de repente, surgiu uma dúvida: Quem diabos inventou o futebol finalmente? Os Maias ou aquele inglês lá? Isso é irrelevante, claro! O Brasil  foi quem dominou a arte.
E quem foi, que por medo ou sei lá o que, ditou que a pelota nos pés é coisa exclusivamente dos cuecas? Não podemos curtir o esporte por que? Ciúme ou medo da concorrência?
E ainda dialogando com meu francês predileto sobre as artes bem desempenhadas por brasileiros   [o machismo],  surgiu-me outra questão: Quem inventou o sexo? Eu não falo do coito em si, mas da arte de sublimar a procriação, inserindo todo o êxtase de se tornar um, mesmo esse balé sendo formado por dois? Complicado né?
Há quem diga que não! Hoje ouvi uma das maiores barbáries já escutadas por minhas pequenas orelhas: mulher ou é vadia ou é santa! Gente do céu em que século vivemos? 
  A mulher precisa ser casta ou promiscua para assim, poder ser classificada como 'pra casar' ou 'para ...' ? E onde ficam nossos desejos, anseios e vontades? É fato que os homens se casam com as virgens, e essas se acham superiores por isso. Dai, em contrapartida, são as devassas, as responsáveis pelos divórcios e atrasos no fim do expediente. Isso já existe desde que o mundo é mundo.
E a solução dona vierbrunen? Qual é?
Que tal se acabasse essa ditadura, de exigir da mulher uma santidade imbecil e inócua? Se falamos de sexo, somos vadias! Se não falamos, somos pudicas!
Bullshit! Mulher curte sexo tanto quanto homem. A diferença é que ela inclui um item que deveria ser de série mas não é: AMOR! 
É, amor... 
Quando vejo um homem cantando suas glórias e vantagens em cima das mulheres, repudiando envolvimento  e/ou sentimento, logo sei que se trata de um potencial mal amado rejeitado e frustrado! Ora, e como sei?
Psicologia reversa, minha gente!
Geralmente tendemos a negar com ênfase aquilo que mais queremos e isso não sou eu quem afirmo: É Freud.
[E é f*** de aturar essa dor de ter que assumir mesmo que somente para si, a dor de gostar daquilo que mais odiamos!]
Sendo assim, peço a vocês nobres seres 'falísticos' que entendam a sutil diferença entre Ninfomania e libido feminina. Não somos escravas de seus julgamentos, logo, nos deixem livres para pensarmos no Will Smith pelado!

3 comentários:

Mauricio disse...

Eu não acho que mulher seja qualquer porque fala de sexo. Até queria que minha namorada tivesse menos pudor na hora que transamos. Belo blog!

Anônimo disse...

Interessante fato: A separação lógica entre racionalidade e irracionalidade é o ato dolorido para alguns de pensar. Posto, completo, pensar é aprender com a vivência, entre outras, Não se sentir na nescessidade de um relacionamento auto protetor não implica psicologia reversa, exemplifico: "Que não seja imortal posto que é chama". Pensamento do dia, quem se preocupa demais com os "queres e opiniões" alheias, perde as suas próprias...
Baci... Saudades...

Paterson Franco disse...

pode crer, acho que o amor deve ser importante tanto pra homens quanto pra mulheres, senão vulgariza tudo... sexo é um momento muito íntimo na vida de duas pessoas e não deveria ser feito apenas porque "deu na telha", coisa de momento, sei lá... e eu falo isso porque eu conheço os dois lados da moeda. ah! quanto à origem do futebol, acho que vc se referiu ao tlachtli, que não era somente maia. o tlachtli não era apenas um esporte mas uma cerimônia mística, e em muitos casos, quem perdia, morria.