segunda-feira, 15 de junho de 2015

The kill



De dentro o coração convida. Clama
Cá fora, nada atrai
E cá sem chão, nem verdade nem certezas, o que faço eu com toda essa matéria surreal?
Eu fico me perguntando sem sentido, o que eu venho sentindo que me dá toda essa inquietação quando de fato, sem medo nem alarde, o que importa é dar verdade ao meu tão estranho coração!

domingo, 17 de maio de 2015

As voluptuosas formas de ver a vida



Das linhas imaginárias de um cercado sentimento, podemos ver as fronteiras que permeiam o caminho.
De um lado, o medo supremo de cair num abismo sinuoso entre o que se sente e o que se pensa. Do outro, a vontade infinda de pular sem para quedas nesse salto chamado "entregar-se". Sem reservas, sem poréns.
Está bem, está tudo bem. Do medo de sentir-me segura e da falta de sentir-me desprotegida, fico na dúvida se está mesmo tudo bem, tudo certo. Voltar atrás não da e eu sigo, ou cego...
E pra não dizer que não falei das flores,  eu acolho a sorte do que vier, do jeito que tiver, da maneira como for. Guardar não me trouxe muita serventia. Que devo eu fazer?!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Ensaio sobre o fim



Se eu abrir demais, o amor se vai. Se sentir, ele escapa. Se ver, não tem.
Se ele existir, será. Se for, seremos!
Se me fizer esquecer do dia a dia, do trabalho, do trânsito, do time e do tempo, serei!
Se doer, te darei. Senão, deixarei...
Para pra ver como toda essa essência cai de mim. Se fica ou se vai, depende do olhar de alguém...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

o salto sem paraquedas parte 1

O que é essa questão do tempo em nos dizer volta e meia que os caminhos que trilhamos são quase sempre asfalto ao invés de terra fértil? Por assim dizer, sei que dos delitos e das penas dos amores que amamos, nem sempre será o tempo capaz de soprar a favor das velas nesse mar de confusão e quase sempre apagará a chama nessa tentativa incólume de se sustentar as paredes. Dos delitos e das penas também percebi que quase sempre o amor é culpado pelo sabor e dor da vida que levamos. Quase nunca se encontrará matéria perene nesses dois caminhos subjetivamente antagônicos e desgraçadamente interessante dos nossos amores.
E pra não dizer que não falei das flores, há toda uma sentimentalidade escusa, pulsante e latente. Toda uma força que devolve a capacidade de ler, ouvir e cantar. Um doce antígeno chamado amor, cuja solução não tem, não há cura senão o salto no abismo...

domingo, 11 de janeiro de 2015

Sobre isso e aquilo

Me levar de volta a lugares que eu nunca fui tem sido uma breve e fortuita experiência. Me importo com a brevidade da fome de querer estar na dança da vida mas o medo pétreo de me perder no caminho é maior do que qualquer coisa. Querer comer e não engordar é praticamente a mãe de todas as premissas de quando estamos numa estrada, sem certeza pra onde ir. Estar apaixonado é como estar com fome: não da pra disfarçar...
Eu quero ter fome! Acabou a comida?