sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

I believe in a thing called love, but I´m not sure if love believes in me

 Ouvi uma musica hoje, que me dizia querer que a gente se importasse em apressar. Que todos os angulos deviam ser observados, que devíamos ler sim as páginas na pressa de em algum lugar chegar. Que devíamos entre todas as coisas, no amor acreditar, ainda que Roma esteja em chamas e com nenhum Cesar em vista para salvar.

Eu sou sempre essa garota nada convencional. Quase nada a temer e muita matéria pra consertar. 1988 e eu era uma pequena criatura, perfeita em inocência e tão marcada em doçura. Lamento que agora eu já não saiba mais denotar, e que de todas as minhas lacunas, só se percebe o que me marca em loucura. É a primavera de minha vida e eu ainda insisto em ler os outros com meus olhos cheios de poesia. Sou profundamente marcada pela suavidade dos afetos, seja noite ou seja dia.

Minha mãe me falou que eu sonhava demais, e que dessa espera na janela, coisa boa não iria brotar. Que eu era uma alma solta, cativando afetos sem laços a toa. Prefiro dizer que eu ainda não sei dizer adeus a tudo que fui, mas que quero me apressar pra ser suave novamente. De todas as lutas que quero enfim acabar e esconder, é a guerra que travo aqui dentro que põe fim ao meu amor tão pueril, e latente