quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adoro³!


   Eu gostaria de ter o dom de mudar algumas coisas em minha vida, com um simples "acionar" de botão. Gostaria de eliminar tudo o que me elimina, e me somar ao holocausto dos sacrifícios diários que em suma, nos elevam ao patamar de "seres evoluidos" depois do sofrimento.
   Mas eu não sou essa pessoa. Sou mais uma em meio a multidão, que sofre, chora, estrebucha no chão e ainda assim, apanha da vida. Não me foi privada a arte do sofrimento, e padeço de vez em quando. Erros, acertos, acasos e incertezas ainda permeiam nossa vida, até que o ultimo suspiro da alma seja dado. Quisera eu não precisar disso. 
  E quanto a isso, só restam algumas certezas. De que nada nem ninguém é insubstituível, senão o amor. Só o amor nos retira da fossa e nos submete a um mundo novo, de prazeres e alegrias. Ninguém é perfeito, nenhum baluarte da civilização cognocível. De todos os pecados, sejam humanos ou divinos, o pior deles é se privar da única coisa que dá sentido aos batimentos cardíacos diários: o amor. Aquilo que constrói, alivia, acalma e transpira. Submete, estabelece, sente e some. Soma o que é visível, e ausente. Quente, forte, sutil, perene. Aumenta, cala, almeja, consente. Distribui, divide, subtrai e potencializa. Recheia, dá sentido, te tira e priva dos sentidos. Te acalenta, proibe, excita, incita!
  De todos os prazeres dessa e da vida vindoura, só me resta isso: a saudade! Saudade do que veio, não veio e ainda virá. Que de todas as artes da vida, me contente somente com o amor, porque dentre todas as coisas da vida, as melhores delas são de graça!

Feliz 2012 cambada !

P.S: A arte do Post e o novo Layout são presentes de Natal de meu casal de amigos, Rodrigo e Marina!  Ao invés de "Feliz 2012", desejo um Feliz vocês!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Como coisa vossa


 Quando dói, aperta, ele cala e consente. Quando cumpre-se a vontade, resta só vontade, de todos os modos e maneiras. Quando enxerga, desde as três ele fica pronto, sempre a espera, sempre a espreita, como coisa vossa...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A sorta fairy...

 
  Se não valeu a cor da tinta, que restem as cartas. Se de nada adianta dizer, que eu me cale. Que só reste vontade, e nenhuma saudade. Que de toda a forma colorida de amar, eu te  desenhe um mar, e você mergulhe. Num céu de aquarela, que eu possa ser as tuas asas. Que no meu mais sublime sentimento, te desperte somente vontade do meu beijo, e que no meu mais profundo desejo, que me torne um amor não em vão, mas em segredo. Não somente calado, profundo, mas que desse meu coração vagabundo, brote de novo amor, mas dessa vez, sem nenhum medo. De todas as suas dores, que só fiquem os sabores.  Que de toda a forma de amar, que eu seja pra sempre um porto seguro nos arredores de teu além mar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"This year's love had..."


  Que maldição é sentir dor. Supus que a ironia poderia ser provada com o destino, com o percorrer da vida, com o passar dos passos.
  Ledo e ivo engano, ter que merecer ser poeta. Não há vida dentro de quem padece pra sentir, que perece sem morrer. De todas as injurias de Deus, nada poderia ser mais cruel, do que ver sendo levado, o melhor amor que habita em mim. Se eu caminhasse em todos os caminhos dessa vida em busca daquilo que perdi, talvez eu conhecesse mundos e historias semelhantes, rumo ao mesmo destino, quer seja na vitória, quer seja na solidão. De todos os erros mais abusados que eu cometi em minha vida, nenhum se sobrepõe à materia de amar, e de ver um alguém incapaz, levar o melhor pedaço de mim.