tag:blogger.com,1999:blog-67744517615347123522024-03-12T21:51:26.612-07:00verborragiasUm mundo aqui fora que se perdeu aqui dentroKahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.comBlogger370125tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-12829372660077927702023-11-04T06:13:00.001-07:002023-11-04T06:13:03.234-07:00Reticência <p> Voltemos aos tempo dos contos, dos textos, debates,</p><p> ao encontro dos pontos, sem rumo (faz parte),</p><p> o que não quer dizer que toda uma vida que já foi amena,</p><p> não faça anoitecer sem que valha a pena.</p><p><br /></p><p>Sê meu um, eu teu dois, com teu sangue surge o três,</p><p>do amor mais antigo, uma amizade se fez,</p><p>e deixar que a vida nos ensine a fazer parte</p><p>Para que com os olhos corretos, nosso amor vire arte! </p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-53397775620606553922023-06-18T19:22:00.003-07:002023-06-18T19:22:39.759-07:00Hold on to each other<p> </p><p>Tudo agora é desconhecido,</p><p> novas emoções, novo dissabor.<br />Logo antes do salto sem paraquedas,</p><p>um vôo sem destino, sem amor.</p><p><br /></p><p>O que a gente precisa as vezes pra acordar,</p><p>é de um pouco de dor, de agonia,</p><p>um peito mudo e em segredo,</p><p> Qualquer coisa que puder se salvar à luz do dia</p><p><br />Não haverá despedida, dor latente em agonia,</p><p>somente um peito aberrante em sofrimento.</p><p>Sem certezas se seguem meus dias,</p><p>agora sem mais fantasia pra me proteger do seu segredo.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-32740045263341739102022-11-19T14:57:00.003-08:002022-11-20T04:11:22.403-08:00Um Taj Mahal por dia<p> Apesar das dores e de toda uma vida repleta de lamentação,</p><p>Dos sofrimentos impostos por caminhos de pormenores cheios de obrigação,</p><p>além dos jardins por onde se arrancam as flores e ficam os caules às abelhas, um mar para o inseto repleto de ilusão,</p><p>das muitas vezes que desisti do colete e levei de volta a bala sem hesitação.</p><p> E de todo o conserto que eu procrastino e gaguejo sem resolução,</p><p>dos amores perdidos que me deixaram sem abrigo, trancafiada entre os muros da lamentação,</p><p>eu me permito o ensejo de me perder entre os beijos do que me convida a pular de cabeça com alguma palpitação.</p><p>E pra sorte eu sobejo, perdida entre os desejos de viver tudo isso como um oceano dentro de um turbilhão.</p><p>E te convido ao despejo de viver pra sempre "ensimesmo", sem tocar na emoção,</p><p>do que escondo entre o beijo, do aceso desejo de te enfiar no meu peito: um altar feito para devoção</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-75550653973977248822022-11-13T16:59:00.001-08:002022-11-13T16:59:09.480-08:00A parte de mim que insisto em esconder<p> Confusão que nunca acaba,</p><p>Vazios que me habitam, me avassalam.</p><p>É o medo inimigo da razão, ou jaz em mim </p><p>uma sorte que nunca será tocada?</p><p><br /></p><p>Temo o escondido que me cerca, me roda e me afaga.</p><p>Tantos vazios calados que prefiro mesmo que ninguém nunca os saiba!</p><p>Há tanta vida lá fora como parece ser, ou eu </p><p>preciso aprender a desgostar dessa matéria de ao amor, pertencer?</p><p><br /></p><p>A parte de mim que insisto em esconder,</p><p>revela um mundo de calma, de caminho lado a lado.</p><p>Mas por medo, razão ou infortuita coragem,</p><p>Acho que tudo isso não achará razão de ser!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-52345959773499718652022-10-28T16:40:00.001-07:002022-10-28T16:40:30.114-07:00Superposition<p> Em algum lugar, isso há de se viver. </p><p>Não somente em vontade, mas também em verdade,</p><p>Como os amores urgem em ser </p><p><br /></p><p>Quando tudo se desmonta,</p><p>Sobram-se as palavras, os anseios e as bravatas.</p><p>Por que intenções em dizer se não há vocação de ficar?</p><p><br /></p><p>Em algum universo perdido, </p><p>Se perdem os seus sonhos de menino.</p><p>E cá estou, jazigo de tesouros escondidos,</p><p>A esperar pela imensa e intensa coragem do meu amor em ser sentido.</p><p><br /></p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-13832960649162569532021-12-17T16:32:00.003-08:002021-12-17T16:32:25.134-08:00O ancião e a baraúna<span style="text-align: justify;"> Ouso sentir, e posso honestamente te dizer,</span><br /><span style="text-align: justify;">que cá dentro eu resisto ferozmente </span><br /><span style="text-align: justify;">ao estrago e ao exato imenso de você.</span><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="text-align: justify;">Danço a noite toda por não querer ficar só,</span><div><span style="text-align: justify;">e só estou no vazio de tentar aos poucos<br />desatar o que sobrou dos nossos nós.</span></div><div><span style="text-align: justify;"><br />Nós e tantos outros em verdades, escondidos em mentiras,</span></div><div><span style="text-align: justify;">envoltos em vontades, </span></div><div><span style="text-align: justify;">talvez saudade. Quem sabe?<br /><br />Saudade de um tempo que tudo exprimia paz,<br />que mentir um pouco e viver bastante, pra gente tanto faz.<br />Eu só não ouso dizer, ou dizer não sentir,<br />O estrago que cá dentro começou a me doer, a existir.<br /><br />O peso do amor, de quantas verdades precisa pra ser?<br />Tenho morrido aos poucos e aos tantos, e ainda assim,<br />sigo a viver!</span></div><div><span style="text-align: justify;"><br />Me fala em versos, em dedos ou em rima,<br />o que eu faço com essa sina e inteira vontade de você!<br /><br />Grande é o mundo, eu sou enorme vontade de viver.<br />E tudo em mim combina<br />com essa imensa vontade de não virar uma história de saudade,</span></div><div><span style="text-align: justify;">fadada a se esquecer.</span></div></div>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-77414380510764457922021-08-22T19:40:00.002-07:002021-08-22T19:40:43.741-07:00Hello darkness, my old friendExplicar é mais fácil quando faz sentido. Quando sentir faz morada dentro dos braços que esquentam, que dão abrigo. Quando não tem medo a se esconder, onde o vazio faz morada, escondido. Quando o que se sente pode ser dito daqui até a imensidão do infinito.<div>Eu me calo. O que me resta dizer, sobre as coisas que me doem, é que eu não sobrevivi aos afetos e aos acasos. Vou me esconder na órbita mortuária de fingir que não sinto: é mais fácil sofrer em silêncio do que fazer de mim, novo jazigo.</div>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-66487603130127516312021-07-08T19:02:00.002-07:002021-07-08T19:06:12.202-07:00Alternância de narrativa quando se precisa esconder o que cá dentro habita<p style="text-align: justify;"> Dói, rasga, prende e afaga. Machuca, cura, se achega e afasta. Gosto, desgosto, uma incrível frequência. Espanto, quero, uma vontade imensa. Morde, assopra, morde outra vez, machuca outra vez. Quero, não gosto, mas sinto a presença, em meio a rudez . Às vezes o que resta de mim, nunca mais vai sossegar de verdade. É que aqui dentro tudo foi quebrado aos tantos pedaços, que só me resta essa insolente vontade. Vou ser pra sempre esse alguém que alterna a narrativa, numa tentativa indolente de esconder o que cá dentro, me habita.</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-50511378474248089192021-05-22T20:48:00.002-07:002021-05-22T20:48:19.515-07:00Vale se jogar<p> Tô te esperando, amor.</p><p>De todo jeito, com o peito cheio,</p><p>Das saudades das nossas horas,</p><p>Como se nunca tivesse ido embora.</p><p><br /></p><p>Tô te esperando, amor,</p><p>Deitada, dormindo.</p><p>Algumas vezes, sorrindo.</p><p>Como se nunca tivesse te deixado ir embora </p><p><br /></p><p>Tô te esperando, amor,</p><p>Apressa o vento, </p><p>Já faz uma vida, faz tanto tempo! </p><p>Como se eu nunca tivesse tido medo.</p><p><br /></p><p>Tô te esperando, amor,</p><p>Mas você parece não existir.</p><p>Parece que é coisa minha,</p><p>Parece que vou de novo, desistir!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-2474643582082413432021-04-28T20:13:00.006-07:002021-04-28T20:15:35.761-07:00Pain in the ass<p>Não me sinto bem, mas não me sinto longe.</p><p>Só não me sinto dentro, e bem pelo contrário do que parece, pela vida eu sinto fome.</p><p>Nos prazeres eu insisto, talvez para dar sentido à essa coisa toda,</p><p>mesmo sabendo se tratar de uma tentativa em vão de fazer valer toda uma vida focada em coisas a toa! </p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-6812042171213990632021-04-28T20:09:00.002-07:002021-04-28T20:09:21.971-07:00Pain in the ass!<p> No fim, me senti bem de perto </p><p> do abraço apertado com as tristezas que</p><p> intensamente eu ressinto </p><p>e por ironia distinta, flerto. </p><p>Tantas as vezes que insisti amar, </p><p>e hoje percebo se tratar de dores escolhidas a dedo para submergir minha matéria </p><p>e com toda a esperança, enfim me afogar!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-72863261874797212132021-04-14T10:28:00.002-07:002021-04-14T10:28:12.051-07:00Im already torn<p style="text-align: justify;">O amor não nos visita duas vezes. Ora é calmaria, ora é desalento.</p><p style="text-align: justify;">Pasmo com quem pela vida, encontrou duas vezes num colo, um pedaço de contentamento</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-32119767805501571642021-03-18T19:15:00.001-07:002021-03-18T19:15:29.725-07:00No fim, não vai sobrar nada. Dentro desse velho peito não restou coragem pra lutar pelo que falta<p> E entre olhar pra dentro e encarar os fatos, eu prefiro o flerte diário com o que me resta de sanidade. Não é um fato consumado, que até mesmo os menores encantos estejam ao fim, confinados e fadados?</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-83511186934160973142021-03-18T10:53:00.006-07:002021-03-18T11:00:02.078-07:00Wild horses - parte 1<p>Por eu ter escolhido pertencer,</p><p>foi que meu peito abafado padeceu sem querer. </p><p>Eu não sei amar, ou ao menos não sei confiar, </p><p>na espera que o tempo exige, </p><p>no "o que tiver de ser, será".</p><p><br /></p><p>Eu queria não ter que governar essa esfera, </p><p>um carro desgovernado na contramão.</p><p>O amanhã me parece um lugar,</p><p>o qual meu medo prefere dar lugar a uma iminente solidão.</p><p>- essa coisa toda de amar me parece exigente demais pra ser vivido por alguém com um peito inteiro em ebulição</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-37229971694137332912021-01-08T11:13:00.003-08:002021-01-08T11:13:47.612-08:00I believe in a thing called love, but I´m not sure if love believes in me<p style="text-align: justify;"> Ouvi uma musica hoje, que me dizia querer que a gente se importasse em apressar. Que todos os angulos deviam ser observados, que devíamos ler sim as páginas na pressa de em algum lugar chegar. Que devíamos entre todas as coisas, no amor acreditar, ainda que Roma esteja em chamas e com nenhum Cesar em vista para salvar.</p><p style="text-align: justify;">Eu sou sempre essa garota nada convencional. Quase nada a temer e muita matéria pra consertar. 1988 e eu era uma pequena criatura, perfeita em inocência e tão marcada em doçura. Lamento que agora eu já não saiba mais denotar, e que de todas as minhas lacunas, só se percebe o que me marca em loucura. É a primavera de minha vida e eu ainda insisto em ler os outros com meus olhos cheios de poesia. Sou profundamente marcada pela suavidade dos afetos, seja noite ou seja dia.</p><p style="text-align: justify;">Minha mãe me falou que eu sonhava demais, e que dessa espera na janela, coisa boa não iria brotar. Que eu era uma alma solta, cativando afetos sem laços a toa. Prefiro dizer que eu ainda não sei dizer adeus a tudo que fui, mas que quero me apressar pra ser suave novamente. De todas as lutas que quero enfim acabar e esconder, é a guerra que travo aqui dentro que põe fim ao meu amor tão pueril, e latente</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-37854591711520396412020-12-28T07:47:00.003-08:002020-12-28T07:47:33.579-08:00Soltas Bruxas<p>Em algum lugar, eu sou uma jornada.</p><p>Um caminho de terra fértil, onde o amor fez morada.</p><p>Um sorriso, um abrigo, flores crescendo por entre calçadas,</p><p>mas a força que habita aqui, permanece intocada.</p><p><br /></p><p>Eu sou uma bruxa boa, tenho historias brancas a serem contadas.</p><p>Um soneto em primavera, pueril em toda sua toada.</p><p>Acontece que enfim, o feitiço de outrora surtiu efeito,</p><p>e é bem provavel que agora, voce vire meu afeito </p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-19998580870338318482020-12-05T11:55:00.002-08:002020-12-05T11:55:25.688-08:00Sobre o Taj Mahal que eu construo todo dia em segredo, sem te contar<p> Não sei, mas quem sabe talvez,</p><p>esse pequeno poema que escondo de você te faça notar. </p><p>Não apenas a minha existência, mas</p><p>o adeus que eu dou a insistência de um dia, do teu lado de dentro, estar.</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-9023677521449472532020-12-05T11:49:00.002-08:002020-12-05T11:49:40.848-08:00Até quem sabe<p> Não sei, mas se você fizesse</p><p>não somente questão de se esconder,</p><p>e me pedisse pra estar tão somente sem esquecer,</p><p>eu não ficaria tão perdida nessa lógica toda de te querer.</p><p>Porque eu te quero mesmo assim sei lá,</p><p>mesmo sabendo que você nunca está do lado de cá,</p><p>prometendo ser a ultima vez que com sua ausência eu vou estar.</p><p><br /></p><p>No entanto é assim sem mim,</p><p>que você vai ficando e se acostumando. A cada promessa nova</p><p>que nunca encontra o fim desse pranto,</p><p>perto e bem ao lado das vontades que ficaram enfim, sobrando num canto.</p><p>Perto do que poderiamos ser, somos somente uma idéia vaga enfim,</p><p>tão somente uma ideia clara do que poderiamos ser, se voce não fugisse</p><p>tanto assim de mim</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-72266502561183903902020-11-29T07:41:00.000-08:002020-11-29T07:41:05.507-08:00Ensaio sobre o que vai deixando de importar, e eu de me importar<p style="text-align: justify;"> É afeto, mesmo quando não é pra ser. Quando mesmo lá no campo, perdido, sufoca entre as pedras e não consegue florescer. O colher não é para tudo, há amores que ficam melhores no escuro.</p><p style="text-align: justify;">Há amor que cresce e enraíza, mas há também os saltos sem paraquedas na beira do abismo tamanha a euforia. Tem amor que não tem força para ser: é como um desatino, sem afeto. Uma poesia sem querer!</p><p style="text-align: justify;">E tá tudo bem se não vai brotar agora no seu destino: têm amores que brilham melhor num futuro caminho. Tem amor que só de parecer ser amor, já é a sorte de uma vida inteira, mas como a brevidade das flores, esse tipo de amor se perde nas tentativas de sobreviver entre fronteiras. Dá adeus ao que poderia ser destino e vira memória eterna como uma velha brincadeira de alpendre da época que se era menino.</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-32492519047400302252020-11-03T06:37:00.004-08:002020-11-03T06:37:52.743-08:00Superposition<p>Eu queria poder, meio assim sem querer, ter algum poder.</p><p>Dispenso a idiossincrasia da fartura, prosperidade injusta, estimada e imatura.</p><p>Não voaria daqui até o céu ou conheceria alguma desconhecida altura.</p><p>Queria mesmo poder dominar meus sentimentos e tudo aquilo que me sobeja a alma e parece</p><p>não ter cura</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-10105441059116200062020-10-18T18:56:00.002-07:002020-10-18T18:56:39.664-07:00"o amor é um cão dos diabos"<p> Você partiu, </p><p>(eu juntei os nossos cacos). </p><p>Você me encheu de tantos vazios que</p><p>parece que em mim, não restou mais nenhum espaço.</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-33794912343744321242020-10-18T18:51:00.001-07:002020-10-18T18:51:06.613-07:00Sentimentos confusos demais para se jogar fora<p style="text-align: center;"> <b>Eu</b> achei que você tivesse partido,</p><p style="text-align: center;">e partindo, tivesse levado a minha ilusão.</p><p style="text-align: center;">Mas você nunca foi embora,</p><p style="text-align: center;">fez de mim morada, a prefeitura é o meu coração.</p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;">Mas você nunca foi embora,</p><p style="text-align: center;">me faz de refém todos os dias, dos medos de sempre, de outrora.</p><p style="text-align: center;">Um mar de profusão nada pacifico, um olhar sem sentido,</p><p style="text-align: center;">uma estante de confusão.</p><p style="text-align: center;">O que ainda resta dentro desse meu peito que não seja regado a <b>emoção</b>?</p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: left;"><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-58168263653654364052020-10-15T18:40:00.005-07:002020-10-15T18:47:26.061-07:00Ensaio sobre como tudo se dissipa, como dois e dois as vezes dá 30!<p style="text-align: justify;"> Tudo passa,</p><p style="text-align: justify;">o belo que dissipa, o véu que amassa.</p><p style="text-align: justify;">E mesmo assim, existe alguma coisa que aqui por dentro, com certa força me rasga.</p><p style="text-align: justify;">Tudo passa! </p><p style="text-align: justify;">Alguma ilusão que fica, o vinho que já não mais me traz a ressaca. E quando eu me perco tentando,</p><p style="text-align: justify;">eis que me deparo com um pranto perdido em meio a uma coragem de tentar de novo, muito fraca. Tudo passa.</p><p style="text-align: justify;">Resta saber o que fica, o que comum aos dois mundos, se torna inerente nesse intenso mar congelado de gente, em meio a todo esse sentimento envolto de friaca.</p><p style="text-align: justify;">Tudo passa. Resta-me perguntar a Deus, já que a mão Dele nem sempre pode me prover o tudo, se ao menos o meu pobre mundo vagabundo, pode enfim sonhar com o fim dessa temporada lasciva de lagrimas. Tudo passa?</p><p><br /></p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-8898149338423907892020-10-07T15:45:00.008-07:002020-10-07T16:04:25.902-07:00Poesia confessional - parte 1: meu demônio do bem<p style="text-align: justify;"> Aqui água gelada do meu lado, um corpo quente e bastante silencio, mas lá fora existe uma vontade latente de te marcar nas ruas, nos postes, quiçá a pele, mas com toda certeza, cá dentro.</p><p style="text-align: justify;">Estremeço, mas não murmuro. Tenho pra mim que a qualquer momento vou te ler por inteiro, por detrás dos teus confusos muros. Sigo essa certeza, persuadindo minha cabeça para que as ilusões de outrora não me venham a memória, e a paciência, esmoreça. </p><p style="text-align: justify;">Eis que insisto, e vejo florescer novas virtudes na redoma inexorável a qual me pertenço, me basto, e é onde enfim, resido. Insisto, não por ter certeza do amanhã, mas pela vontade de ai dentro, me sentir abraçar todos os seus medos, até aqueles que de alguma forma, também compartilho. Insisto, pra te tocar num intento de alcançar bem dentro de onde o amor pode me fazer dar sentido. E a tudo que desconheço, mas ouso dizer que é onde eu existo, invento uma coragem boba de ousar esperar a matéria que não me garante certezas, mas é onde reside a paz dos meus instintos. Me importo de tal forma que esqueço da agua gelada, do silencio e das ruas e postes formando o caminho, e me aqueço com a certeza de que alguma hora o folego que poupei vai me coroar a espera com o que me aguardava no destino</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6774451761534712352.post-58171718177017672992020-09-29T21:17:00.002-07:002020-09-29T21:17:36.872-07:00Nunca se sabe qual o defeito que sustenta o edifício inteiro<p style="text-align: justify;"> Essa vida tacanha de nada me interessa. Gente que se apequena diante das profusões dispostas à mesa, como se naufragasse num mar de desatino que impede ver o agora e o que por ventura se pode viver daqui até o infinito com bastante certezas.</p><p style="text-align: justify;">É que há muitos sinto ojeriza, ora da forma como vivem os santos, ora da maneira fria que o amor sinaliza. Pergunto aos loucos e os que se dizem sentir como poucos: onde está a infinita e tortuosa melodia? Calem para sempre essa vida medíocre que tanto gritam a plenos pulmões como se perdidos em alguma sincope acordados em ilusões. Me devolvam a esperança de dias com hiperônimo, os apólogos e quimeras que eu sinto cá dentro mas que por algum lamento se perdeu num mar de sentimentos anônimos. Podemos enfim dar inicio a vida, antes que ela dê sinais de falência e encontre seu fim, entre um gole de wisky e o jornal do meio dia?</p>Kahhttp://www.blogger.com/profile/16787220813787762599noreply@blogger.com0