sexta-feira, 30 de abril de 2010

Killing me softly

Eu já ouvi por ai, alguém dizendo que 'amores matam'.

Não sabia que a afirmativa tinha lá sua razão de ser verídica...

Embora eu prefira achar que o amor ajuda a viver.

Mas o amor, ah o amor...

É a forma mais fácil de você se aniquilar aos poucos...

E em meu caso, foi a forma que escolhi para viver!

Tenho a suspeita que meu amor está fadado ao sofrimento...

Não sou muito realizada em seu mundo...

Vivo a alcunha de ''azarada'' graças ao maldito histórico de desafetos e segundos lugares...

Sempre esbarro em alguém...

Aliás, alguém esbarra na frente dos três paus e a coisa toda não acontece...

A bola não entra!

E eu fico sentada, a me perguntar por quê tenho essa falta de sorte...

Queria muito entender...

Divago sobre, mas devagar é a pressa !

O mais estranho é que mesmo assim, ainda espero por ele...

A esperança é a última que morre,

E verde é a esperança.

Eu já nasci amando,

E acho que vou morrer a amar...

Ainda há toda uma vida pela frente,

E um dia, antes de morrer, ainda há de ser recompensado...

Não há nascer do sol para quem não tenta,

Mas também sei que não há pôr do sol depois que o árbitro apita,

Logo, fica o vazio de perder de novo!

No mais, fico a chorar,

E a me perguntar porque a predileção pelo clube tantas vezes azarão!



''...O Fluminense me domina, eu tenho amor ao Tricolor...''

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Os piores amigos que existem!

    Os piores amigos do homem são os homens. Já ouviu a célebre frase que anuncia ser o homem, o lobo do homem?
    Deixando de lado a repetição da palavra 'homem', é fato que realmente somos os piores castigadores que já existiram. Numa certa tribo espanhola, em meados de 1430, antes até dos portugas invadirem o solo penta campeão mundial, existia entre os membros uma espécie de pena, para os que desrespeitassem as leis do local: a pessoa, independente do sexo ou idade, era submetido ao pior dos castigos, onde era obrigado a assassinar sua própria familia, em frente a tribo. Ora, se ofender ao bem comum era tão imputável, por que justo ele teria que arcar com as consequências? Paradoxal, certo?
   Somos donos dos próprios destinos mas não nos conformamos com tal: queremos sempre mais! Geralmente o outro é quem paga por tal capricho e no fim das contas, nos achamos injustiçãdos por não podermos ter o direito de modificar a sorte do outro.
Acabamos com tudo! Castigamos seres inocentes, fazemos tudo isso às margens da evolução. Animais e seres humanos indefesos vivem às custas da bondade dos que regem o sistema. Hoje, antes de chegar em casa, vi um pobre cachorro, entregue ao caos da vida, cheio de imundices e com a pele pendurada, e fiquei me perguntando porque ninguém se importa com isso. É uma vida, minha gente! É uma criatura de Deus e se você vai à missa e ao culto todo domingo e ao término dessa, se acha salvo o suficiente para não se preocupar com os filhos abandonados de Deus, pode voltar pra casa e reler a cartilha chamada Bíblia. De nada serve, caso você não a pratique com os que mais importam. Nada adianta dar 10% à igreja se à espreita dela vivem e se degladiam para viver, pobres indigentes e bichos. 
     Fico feliz, por enfim, entender o por quê do Criador, ter plantado em mim, essa coisa chamada ''amor aos animais''. Tenho os melhores amigos do mundo, quando as vezes penso estar abandonada. Terei sempre meu Kitolino, minha Anita...minha Julie e minha Lilly por perto, sempre que a lágrima teimar em rolar...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Do 'tamanho' do Brasil!


No Brasil, temos cerca de 25% de italianos miscigenados. No palestra itália, temos um alemão.
No Brasil, temos também os macacos.
Os macacos são 'foda'!
'Têm mais melanina na pele e seus pênis são enormes'. As macacas adoram.
Temos muito deles espalhados no país, inclusive, jogando futebol.
No Brasil, até 1950, os macacos negros  ou afro-brasileiros constituíam 38% da população e os brancos subiram para 62%.
Oriundos do tráfico negreiro, 37% dos ''escurinhos'' trazidos para a América, pararam em solo tupiniquim.
Hoje, formam uma grande nação.
Não somente de negros, mas de índios, pardos, brancos...
Vivemos num país misto, graças a Deus.

Mas... graças a Deus mesmo?
Será que não seria melhor se no Brasil, só morassem brancos? Afinal, negros são a escória, certo Danilo?

   Ontem a torcida Atleticana demonstrou uma bela iniciativa ante a discussão da semana passada quando os zagueiros Danilo e Manoel se meteram num embate além das quatro linhas brancas. O primeiro, de verde e defendendo o Palmeiras, chamou o segundo também zagueiro vestido de preto e vermelho, por apelidos perjorativos e inadequados para quem mora no país da multi-mistura. ''Macaco!''. Em seguida, cuspiu a fronte do rival, o que foi meticulosamente registrado pelas câmeras de TV, complicando mais ainda a vida do Alemão do palmeiras.
   Manoel, ao que se vê e prova a ciência, possui uma quantidade maior de Melanina na pele, o que o protege de um envelhecimento precoce e o torna, em termos técnicos e biológicos, mais 'completo' do que o primeiro, branco e franzino. De acordo também com Louis Jacolliet, um escritor gay francês que passou parte de sua vida estudando o tamanho dos falos humanos, os maiores pênis do mundo são de negros, concluindo-se então, de que eles, os ''macacos'' como disse o 'albino' Danilo,  são dotados de órgãos sexuais bem mais desenvolvidos [que?] do que os brancos. Ele afirma assim: "Não há nenhuma raça humana cujos órgãos sexuais masculinos sejam tão desenvolvidos como os dos Negros Africanos."
  Dadas as devidas explicações e sendo o futebol assim como sexo preferência nacional e masculina [epa, feminina também], não estaria o Danilo, equivocado? Ser macaco na verdade não seria um 'elogio'?
   Ora, o cara cujo apelido de macaco foi dado, na verdade, é bem mais ''servido'' pela natureza do que ele, alemão por nascituro. Logo, se ele quisesse ofender o Danilo, de cor negra, deveria chamá-lo de branco.
  [Trocando as variáveis...de acordo com o Danilo]
  Manoel = macaco
  Macaco = preto
  Preto = africanos e descendentes
  Africanos ou descendentes = Manoel
  Manoel = africano bem dotado

  E ai Danilo, quem ofendeu quem??   Hahahahaha
                                                                   [***]

  Piadas à parte, brancos e negros formam o cenário nacional. Ante isto, o fato da semana passada nada condiz com as práticas desportivas bem como fere os preceitos jurídicos e éticos para a manutenção do bom convívio social. Não cabe a ninguém, subjulgar uma 'raça' devido à sua cor. Péssimo pro Danilo.
  Parabéns torcida atleticana, embora eu deteste seu time com todas as minhas forças...


Quando a indiferença já não responde mais...

Tem coisa pior do que homem controlador, dominador?
   Daqueles que te ligam o tempo todo só pra perguntar o que você tá comendo e com quem tá falando?Porra eu odeio homem dominador, salvo nas vezes onde estou estupidamente apaixonada por ele. Caso contrário, se ele sequer me ligar e/ou fingir que eu não existo será ótimo, posto que meu auter ego não inflama com demonstrações de carinho de caras cuja existência eu nem noto ou faço questão. Puxa eu tô realmente cansada de ser indelicada e ter que fingir isso. Se tem uma coisa que eu detesto é quando me perguntam o óbvio achando que eu serei boazinha só pra manter a ética: foda-se!
Eu não tenho que mostrar os dentes pra todo mundo e se estiver achando ruim, foda-se novamente!
   Eu tô cansada das pessoas regularem o que eu devo ou não fazer. Porra, se não for eu, quem mais vai decidir o que é bom para mim? Dispenso sugestão!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

''e o amor que me tinhas...''

"Nosso sonho, se perdeu no fio da vida, e eu vou embora, sem mais feridas, sem despedidas..."
                 
   Mas é horrível ainda padecer dessa porcaria de sentimento chamado 'amor' e eu não sei se isso é uma baita de uma recaída, mas preciso encontrar algo novo, algo que faça sentido, porque tô cansada dessa de viver fugindo do que penso ter esquecido, ou esquecido de fato.
   Aqui no peito eu sinto um vazio tão , mas tão grande que chega a doer fisicamente, e eu não tô falando da perda do Carioca não, eu to falando do filho da puta do infeliz que eu amei ou sei lá se ainda amo e que parece me incomodar toda vez em que eu ouço, descubro algo novo ou falo com ele. Sabe como é ter a porcaria de uma lágrima no canto do olho toda a santa vez em que assiste-se a um maldito filme de amor? Porra eu quero esquecer essa droga de amor e começar a ver a vida com meus olhos secos e amargos de antes. Se reclamavam da minha insesibilidade nata, agora eu rezo aos céus para que enviem de volta a Karlla durona e bruta qual tempos atrás. A que ria de bobagens, que dispensava certas demonstrações e que mais importante de tudo, não estava de fato, nem aí pra sentimentalidades. Não tô dizendo que eu era um macho de saia ou que coçava o saco, não é nada disso.
Eu era apenas eu, sendo eu o tempo todo.
Agora, eu sou o que me tornei, e isso é horrível!
Odeio acordar com esse vazio na alma
Odeio acordar, pra começo de conversa...
Minha bela história está no passado e lá é onde deve ficar para sempre!
   Eu sonhei noite passada, que voava, por cima de um lindo vale cercado por lagos cobertos de plantas e flores. O ambiente era lindo e propício para um vôo livre, qual o do sonho. Eu sentia os poucos raios de sol tocando meu rosto e me sentia liberta, completamente imaculada... 
Assim penso ser a vida de quem tem a puta da sorte de ter de volta, nessa porcaria de lugar , a chance de amar alguém e em contrapartida, receber na mesma intensidade, esse afeto.
Será que eu peidei na santa ceia? Será que grite Barrabás? Será que açoitei as costas do meu salvador?
Por que cargas d'agua eu sou essa cretina que vive sofrendo o tempo todo  e a espreita da solidão?
Por que será que tenho sempre que ser coadjuvante e autora, das obras alheias?
FODA-SE!
Nossa bela história está no passado...
O amor que me te tinhas, era pouco e se acabou!
                                                                              Eu quero ver o mar...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bem vindo à crise!

  Não. Meu time não é o Flamengo e essa [ou isso, seja lá o que for essa coisa ai ] não sou eu.
  Meu time é outro.
  Não jogamos a final e não nos sagramos campeões do Rio.
  Perdemos a semi-final para o atual campeão, embora o título não faça jus ao clube.
  Eu torço para o time que ficou de fora da decisão. Há um bom tempo também não ganhamos um carioca.
  Mas, estou aqui para falar de outra coisa a qual me deixou muito feliz desde ontem uhuuul!
  Han han, continuando o raciocínio, o que se vê hoje às ruas, sejam elas cariocas ou pessoenses [já que grande parte torce para times cariocas e eu particularmente não tenho problema com isso] é um grupo com camisas alvi-negras. Dificilmente você encontra um marginal torcedor do Flamengo hoje, vestindo o pano de chão manto.
  Flamengo e Botafogo se enfrentaram pela 4ª vez disputando a taça do carioca. Das três últimas, o Botafogo chegou perto, mas infelizmente nas leis submersas de desporto do Brasil, se predomina uma outra lei pétria: a de favorecer o burro rubro negro carioca. A tirar arbitrariedades e barbáries por parte dos que ordenam a partida, o time da estrela solitária se sobressaia. O burro rubro negro carioca numa peleja realizada no Irã por exemplo, sem a menor influência de seus plebes seguidores possivelmente seria tri-vice do alvi-negro. É absurda a falta de sorte do campeão 2010 e incompetência dos árbitros brasileiros que apitam jogos dos dois rivais, posto que das últimas vezes três erros grotescos são levantados pelos jogadores sem contar com as falhas registradas por câmeras da rede Fla Globo. Nada  foi feito e nada será feito.
   Mas enfim, não é dia para lamúrias ou algo do tipo. O Botafogo enfim deixou a mácula do 'vice', venceu e ganhou mais um título carioca, se afastando então do número de façanhas do América [7], e o Flamengo entra em sua mais doce crise: Perdeu o título que aliás nunca foi, nem de fato nem de direito, voltou a ser penta [coisa tal que é muito dificil para seus analfabetos torcedores identificarem na mão] e ainda perdeu para o Botinha.
  Bem vindo à crise, Flamerda!

domingo, 18 de abril de 2010

Aforismos

Me desculpa
mas acho que ainda não tô pronta!
Até quando eu não sei...
mas vai passar...
ah se vai!

sábado, 17 de abril de 2010

A ponderação masculina ante seus desejos por sexo.

   Ela está zangada. Não quer falar com ele pois suspeita de uma traição a longo prazo. O que fazer, ainda não sabe, mas com certeza, 'sexo' é a última coisa que fará além desistir da vontade de afogá-lo naquela banheira suspeita do quarto de motel.

-Eu já falei que isso é coisa da sua cabeça!
-Anham...é bem em 'minha cabeça' mesmo que isso se encontra!
-Putz, você tá exagerando. Vem cá benzinho...

   E ela se levanta e vai até o frigobar. Para tristeza de Marcos que pensava estar amolecendo o muro de Berlin, tocava-a mas Bárbara acabava se esquivando. Abriu, e se deparou com o pequeno eletrodoméstico repleto de cervejas e água. Não sentiu vontade de ingerir nada daquilo, mas sabia do defeito terrível dele: ser muquirana.
   Decidiu então gastar uma boa quantia no motel. Ele iria pagar a traição nos dois lugares onde mais amava: na cama e no bolso. Pegou logo de cara, duas cervejas, sem sequer oferecê-lo,  fazendo com que o miocárdio do rapaz entrasse em ritmo de bateria da Portela. Mais tarde, pediria uns pratos de comida também.
   Ela o ignorou, sentando a borda da cama redonda cercada por espelhos. Ele por sua vez, a fitou, e lentamente, tentou se aproximar, o que foi meramente repudiado. Ela estava mesmo zangada...

-Bárbara, fala comigo...

   Já que ela não o respondia, ele então decidiu usar um de seus truques antigos. No início do namoro, a tática sempre funcionou, e agora, Marcos tentava persuadí-la da mesma maneira...
  Foi até a cabeceira da mesinha que acompanhava o contorno da cama, e procurou por uma caneta. A encontrou mas em seguida se viu sem papel. 'E agora?'
 Remexeu por entre o cardápio de preços e serviços do lugar e viu que havia um bloco de papel meticulosamente embrulhado,o qual era oferecido de brinde aos clientes. Serviria exatamente para o que queria...
 Desembrulhou o pacote, retirando o bolinho de papéis amontoados. Viu a logomarca do motel em cima, e pensou que ao ler aquele nome, poderia soar menos romântico do que a idéia propunha. Então, retirou uma pequena quantidade do pacote, rasgando a parte superior onde se encontrava o nomezinho verde do lugar. Agora, estava excelente...
 Escreveu a frase certa, para amolecer o coração impetuoso e desconfiado de Bárbara...


''I heart you, Bah!''

   Escreveu as linhas correspondentes ao caminho que levava a namorada ao paraíso chamado ''ele me ama!''. Sabia da predileção de Bárbara por demonstrações públicas ou materias de que a amava e com certeza, seu truque poderia salvar a noite e a dor que sentia por tamanho prazer reprimido.O saco apertava.

    Bárbara, não se deixando amolecer com a tentativa, pegou o papel imerso em timidez aparente de seu amado, fingindo ignorar. Ele, insistiu para que lesse e ela assim, o fez!
    Percebeu que a coisa era mais séria do que tudo. Marcos só era romântico quando sabia estar perdendo o carinho dela ou quando queria salvar o namoro das vezes onde fazia alguma coisa a qual ela repudiava,  e isso Bárbara pôde atestar durante os anos de namoro: certa vez, quando ele viajou e esqueceu de levá-la, deixando-a plantada em frente ao portão por duas horas, na semana seguinte,  mandou preparar um outdoor em frente à casa dela, com os mesmos dizeres do bilhete. Entre inúmeras demonstrações de afeto, a tirar as do início do namoro, as quais eram despretensiosas, as outras eram completamente usadas como desculpa, quando algo ia mal, ou perto disso.
    Ela, envolta num misto de raiva e sentimento de vingança, pensou em pedir uma faca ao serviço de quarto e cortar o pseudo-pênis de seu namorado. Era pequeno e sem graça, mas o amor que sentia por ele supria quaisquer insatisfações sexuais.Desistiu de castrá-lo e obrigá-lo a virar padre. Pegou então o bloquinho de papel que ele a entregou, e usando a mesma caneta, escreveu um bilhete de volta....
   'Consegui!' - Pensava ele enquanto percebia que ela agora o respondia, mesmo que fosse através de papel. Sentiu que a noite poderia estar salva,e recostou a cabeça no travesseiro, como se aquilo significasse 'a bandeira branca'. Bárbara só escrevia...
   Ela pensou em desculpá-lo, já que não era a primeira vez em que ele aprontava. Pensou nas vezes onde ele a deixou feliz e que certamente ainda o amava com a  mesma intensidade de antes. Pensou, pensou mais um pouco, e lembrou da semana passada,onde perdeu o capítulo final da novela por culpa dele,que a deixou esperando no trabalho  por 5 horas, alegando depois que o 'pneu' havia furado.

   'Droga!' - Pensou ela. Não havia motivos para perdoá-lo e ter ido ao motel foi estupidez de sua parte.Não sabia oque fazer então e jogou o bilhete na cama, rabiscado mas sem frases inteiras...
      
   Marcos, levando o papel as mãos, viu que não havia nenhuma resposta. Enfurecido e com o pinto na mão, sentiu vontade de tê-la nem que fosse a força, pois para ele aquilo era apenas 'capricho' e 'ciúme bobo'...Olhou para Bárbara, que estava aflita sem saber o que fazer, e começou a falar...

-Olha só como estou! Vai passar a noite toda só bebendo cerveja e com essa cara amarrada?
Ela o ignorou, mas ele continuou...

-Eu sempre faço o que você quer! Aguento a sua mãe, aguento seus irmãos evangélicos e aguento até a sua bunda, que está mole! Poxa, tudo isso sem reclamar e não mereço nem uma 'mãozinha'?

'Bunda mole?' - Ela não sabia se tinha escutado aquilo mesmo. Podia falar da mãe, dos irmãos chatos e até do cabelo dela,  mas da bunda não! Era sagrado! Território inócuo.
Olhou para ele como se engolindo a raiva e transformando em vingança. Aguentou a indiferença dos últimos meses, as ausências, as falhas e até a traição, mas falar da bunda ela não perdoaria!
 Desabotoou a blusa, e num lance, retirou, deixando os seios expostos.
 Ele, bastante animado, pensou enfim que a noite começaria a melhorar!
 Sentiu um acréscimo de orgulho invadindo seu peito, e tornando a escrever no papel, decidiu o que iria respondê-lo...
  Antes, insinuou com o olhar e gestos, que iria dar a 'mãozinha' que ele esperava...
  Marcos, sôfrego de tesão, deitado, encarava sua amada, que sorria ...
  Pegou o bilhete, e ansioso pela resposta, se surpreendeu com ela.
-Porra Bah! Volta aqui!

E ela agora, saindo do quarto,  vestida da cintura pra baixo e com a blusa na bolsa, descia as escadas que davam acesso a garagem. Deixaria-o pelado naquele quarto, e com a resposta que bem lhe cabia, na palma de sua mão!

I'll be fine!

            [Me dá amor?              -          Não, desculpa! ]

   Existe pouca coisa nessa vida melhor do que o amor. Claro que andar de Porsche na frente da turma do colégio que te chamava de feio[a] e perdedor[a] deve ser incrível, mas nada se compara ao fato de sentir amor, intensa e bilateralmente.
Amar alguém e sentir esse sentimento de volta é incrível. Passamos a um patamar até então inócuo graças à insensibilidade característica daqueles que não têm esse sentimento roxo dentro do peito. Fazemos coisas doidas, passamos o dia a ver flores e pássaros e começamos a falar um idioma próprio do país dos amantes: o bobonês...

'Oi cutie cutie mais linduqui eu amô!'
'Ow amoretchinho linda da minha vida!' 

    Tudo é pueril e inocente mas não há nada melhor. Nem mesmo copa do mundo.
    Em contrapartida, assim como o fato de amar alguém, ser a melhor coisa desse cosmo, não ser amado de volta encabeça a lista da pior coisa! Pergunta pra quem já sentiu isso.
    Falando por mim, tive uma baita decepção amorosa outrora e confesso que desde então me tornei uma outra pessoa. Confesso também que me trancar não é lá uma boa idéia, mas me mantém firme até agora, quando durante o incidente, pensei que fosse morrer interiormente.
   É uma dor profunda e 'inafiançável'. Sabe o que é acordar e antes mesmo de abrir os olhos, já sentir vontade de voltar a dormir e tentar esquecer que existe e que por ai, tem alguém que é tudo o que você sonhou mas que por qualquer outro motivo não te quer na mesma intensidade?
   Pior do que isso só o dia em que meu time perdeu pra LDU em pleno maracanã vide Libertadores 2008.
   Sentia uma coisa estranha no peito, e isso chegava a ser físico. Meu peito se calava cada vez que tentava respirar e as pessoas ao meu redor [família, amigos] não entendiam o motivo para tanta melancolia. Soturna me tornei, e bem amarga.
   Corria da frente do som, posto que aquilo exalava sentimentalidade, pois cada vez em que me sentava a frente dele, era para ouvir música e divagar sobre aquele amor. Têm noção do que é deixar de ouvir música,para mim? É o fim! Eu simplesmente vivo para ouvir músicas e agradeço a Deus todos os dias pelo dom da audição, sinestesia e sensibilidade extrema.
   Mesmo assim, não conseguia ouvir as mesmas canções nem visitar os mesmos lugares, embora a criatura em questão não morasse perto de mim. É como pedir atenção no meio do deserto e ouvir de volta somente sua voz ecoando entre as dunas. É um vazio incomensurável.
  É dor inenarrável, e se alguém como se eu tivesse muitos leitores estiver se perguntando: mas por que ela tá falando disso? -  respondo que é a forma que encontrei de materializar a resposta para a pergunta de um grande amigo...
''Karlla, me prova que você já conseguiu esquecer o babaca que te dispensou...''

  Não Fredinho, eu não o esqueci e nem acho que vá esquecer algum dia. O que não significa que eu ainda o ame. Significa somente que amor a gente não esquece, apenas deixa se perder ao longo do caminho...


Analogias

No Brasil, futebol se chama jogo,
Jogo, se chama roubo...
Amor, se chama sexo,
Família, se chama despesa.

Comer na mesa é perder tempo,
Surfar na praia é maconheiro,
Sensível é emo.

No Brasil, orgia se chama carnaval,
Política, se chama carnaval,
casamento, se chama carnaval.

Amante é puta,
Puta, se chama sem sorte,
Sem sorte, se chama Fluminense,
Flamengo, se chama consorte.
Pobre, se chama coitado,
Rico, se chama pobre de espírito,
Espírito é da vida, um estado...
E argentinos aqui se chamam 'pobres coitados'.

Gosto das analogias
quando são verdadeiras, sem estigmas.
Pena que no Brasil,
as coisas perdem o sentido,
e tudo termina
no carnaval da Bahia!


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Santa ignorância puta, casta e vadia!

''Menino pobrezinho da América Latina...Nana meu bem, nana meu bem, nana que o amanhã já vem...''

  Outro dia eu li uma iconoclastia hedionda: ''Uma lúdica gravidez de uma virgem que recebeu o espírito Santo de Deus e gerou um pseudo-messias que ressucita três dias depois na cabeça de seus seguidores...''
   Sei que ninguém é obrigado a engolir e aceitar as crenças alheias.
   Mas sei também que essas mesmas pessoas devem por lei e moral, respeitar os que crêem.
   É normal que as pessoas escolham suas crenças e até mesmo a falta da crença.É normal que a predileção por conveniência surja, dando a cada um o direito de escolha que é por si só, divino! O próprio dono desse cosmos nos deu essa opção por não optar. É simples.
  O que não entendo é esse hedonismo barato e subjulgado como superior. No lixo de onde pessoas  assim retiram suas idéias, conceitos e preceitos, deveriam também procurar um pouco mais a respeito do respeito! Vivemos num país laico e num mundo completamente misto. São gregos, troianos, mulçumanos e cristãos, partilhando da biosfera e a falta de humanidade. São diversas pessoas nos sinais pedindo dinheiro, embora em sua maioria, seja por conveniência, facilidade.
   O meu darling, uma vez disse que eu contribuo para o ócio desses cidadãos que ficam ali pedindo moedas para trocarem por drogas e/ou comida. De fato, se eu sair de casa com 5 reais em moedas, por exemplo,  volto somente com os bolsos. Não consigo ver ninguém pedindo dinheiro, e sabendo que tenho, negar! 
Com isso não quero criar a imagem de um ser altruista e bonzinho. NÃO! Sou injusta também, falo palavrão, sou hipócrita às vezes e de vez enquando brigo por conta do Fluminense. Não quero ganhar pontos no céu, mas quero somente alertar alguns para o perigo da falta de sensibilidade para com o outro que PRECISA!
Seja no âmbito religioso, seja na esfera social! O outro pode precisar da gente não por escolha, mas por necessidade. Vejo diversas pessoas passando fome nas ruas, bichos à deriva e uma  política COMPLETAMENTE alheia ao caos social em que vivemos, e mesmo assim, o sentimento geral é sempre heliocêntrico demais para se preocupar com os que precisam. Acordem!  Não vejo mal algum em dar moedas para quem me pede, posto que não irei advinhar qual a finalidade desse dinheiro. Sei dos riscos de criar um ciclo vicioso na humanidade, mas me perdoem os muquiranas de plantão: eu daria até mais se pudesse... vejo a cara de Jesus Cristo sempre que um infeliz desdentado vem me falar e pedir... Vejo Maria, no rosto das garotas vítimas da sociedade machista e 'misântropa'.

''No lixo em que você talvez precise remexer para encontrar o que comer, talvez você encontre a dignidade, que a ganância pôs para fora dessa nossa sociedade...''

A dificil tarefa de gostar do 'ingostável'

O amor,pra mim sempre foi como capim. Você nem espera, mas de repente ele cresce! Dai,surge uma vaca e acaba com tudo! Triste fim da colheita!
Irônico e deprimente, eu sei!
Mas é a pura verdade! A gente tá ali, plantando uma rosa mas ao invés disso, nasce o capim [ e às vezes a vaca vem e destrói ] .
A gente planta a orquídea , e ao redor dela, quem aparece? O CAPIM!
Dai, você desiste e planta algo diferente, mas novamente, quem ressurge do inferno? O    C-A-P-I-M!
Maldito capim!
Concluo então que o amor não é aquilo que insistentemente, tentamos fazer brotar como se fossem plantas, mas sim, é justamente aquilo que como uma planta insistente, torna em nascer mesmo contra sua vontade.
É o capim, le herbe, the grass...
Já percebeu que às vezes nos apaixonamos pelo improvável?
Já ouviu que muitas pessoas odiavam seus amantes antes de se tornarem de fato?

É justamente pelo simples motivo da coisa nunca funcionar da forma como prevemos que sempre dá certo. Claro que existem exceções e pessoas que se apaixonam pelo óbvio, mas ai, não sei se é melhor ou pior, já que eu tenho a infeliz predileção pelo mais difícil.

Você já levou um pé na bunda?

Eu adoro finais de semana!
Muita emoção, muito futebol e muita manguaça!
Bah, brincadeira!
A parte da manguaça eu pulo. Fins de semana para mim ultimamente vêm sendo a mesma coisa: acordar, lavar cabelo, arrumar meu quarto [que durante a semana recebe a visita do El Niño ou Katrina], dar banho nos dogs, lavar o carro e escrever meu livro!
Ah, vejo jogo também! Que beleeeza!
O que mais me encanta em cada fim de semana que se aproxima, é a insistência de uma grande e ousada amiga minha, em tentar me convencer para que enfim eu aceite sair com ela.
Vejamos: quando saimos juntas, ela sempre fica bêbada e eu tenho sempre que aguentar as choradeiras pós-relacionamentos [ que são muitos ] da garota. Aguento tudo, menos desabafo de chifre!
Porra, se ele te pôs chifre é porquê não te quer mais, então manda o mané pastar, cara!!!
Que diabos as mulheres vêem em ficar remoendo as dores de corno?
Por que cargas d'água não vão ler um livro ou sair para se divertir?
Eu sei que falando assim, pareço a Mulher Maravilha dos relacionamentos. 
A Audrey numa de suas entrevistas, disse que as mulheres tendem a se indentificarem com o sofrimento, porque potencializam a felicidade como algo improvável. Eu hein, sai pra lá coisa ruim.

Sofrer demais é burrice e como disse o Shakespeare, lembrar de um acontecimento triste é sofrer duas vezes. Já não basta o que passou e ainda vai insistir na ''penúria''? Confesso que nem de longe sou a garota mais auto-confiante do mundo, mas a sutil diferença é que não me permito passar mais do que dois dias sofrendo pelo mesmo cara. Ora, se ele me trocou é porque certamente é louco e aqui não tento a benfazeja de elevar meu ego aparentando aquela empáfia barata quando se leva um pé na bunda: ''ele que não te merece!''
Não é nada disso, apenas, eu me conheço bem pra saber que quem é acostumado ao lixo, nunca se contentará com o luxo...E eu , meu bem, ultrapasso isso!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quando ouvir o créu já não importa mais...

    Eu sei quão complicada eu sou. A Mandy [boneca assassina da foto também sabe]. Sei também que ultimamente eu tenho sido uma péssima companhia, graças ao meu incrível mau humor.Quase nada me agrada e as poucas coisas que me despertavam um sorriso, parecem se 'esvair' aos montes. Antigamente até ouvir o créu era divertido, e hoje em dia, nem ganhar do flamengo me dá prazer!
   Eu escuto uma série de conselhos engarrafados como se fossem milagres.Uns dizem que o problema é químico e com o uso de ansiolíticos, as coisas poderiam melhorar. Outros, associam o stress à falta [ou inexistência, em meu caso] de sexo e que 'umazinha' poderia me fazer sorrir até mesmo de uma injeção.
   BULLSHIT! Não se cura um estado emocional com remédios ou transa. Se fosse assim, garoto de programa era vendido em farmácia, e não nas esquinas.Saber das coisas antes me envaidecia e de repente, passei a assustar as pessoas com meu conhecimento demasiado. É mole você ouvir que 'é inteligente demais' pra se gostar e que por isso é melhor se afastar? É mole??
  Voltando a mim, percebo que de certa forma, tudo isso antes me envaidecia. Gostava de ser a garota mais inteligente do colégio e dos círculos de amizade. Era sempre aquela que conseguia manter um papo com caras dos 15 aos 45 facilmente, graças ao vasto conhecimento, fosse musical ou até mesmo 'futebolístico'. Meus olhos se enchiam quando ouvia alguém dizer que 'eu era estupidamente inteligente pra minha idade' e por diversas vezes vesti esse orgulho, subindo nele e gritando: ''I'M the queen of the world'' que nem o Boiolardo Di Caprio.
  Grande coisa. Hoje, aos 22 anos e com um baita de um mau humor que nem mesmo ouvir o Oasis cura, vejo que isso na verdade só serviu para que eu criasse um estigma de 'sabixona' e que me ter por perto no caso das garotas era um perigo, e no caso dos caras 'uma ameaça', já que eles preferem as mulheres em série [todas iguais, pensamentos iguais, roupas iguais...]. Às vezes você precisa passar por cima dos defeitos, negligenciar certos erros e entender certas falhas, justamente para que a vivência seja mais agradável. É normal que nem todos curtam Chico Buarque e dançar forró nem deve ser tão ruim assim. O problema é que eu exijo demais...
De mim e dos outros...
e no final, acabo voltando a estaca zero.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Maps...


Pegue suas malas e vá!
Parta para bem longe de mim!
Leve suas coisas e suas angústias!
Não preciso mais de você, dor ...
Porque nessa vida, eu tenho um amor.

Mesmo que distante,
Mesmo que impossível...
E mesmo sendo pouco ou sendo muito,
é o que preciso
pra continuar sorrindo!

É complicado
É dificil de entender
E mesmo tentando
eu não consigo esquecer!

Nem se rimasse o universo
Nem se bagunçasse as letras
Das ordens supremas
Só me resta a vontade,
de ter você
inteiro e sem pedaços!


É para você dormir decorando, bebê gigante [ hahaha ]

domingo, 11 de abril de 2010

''eu sei que vou te amar...''

   O grande compositor e escritor Vinicius de Moraes estava realmente inspirado quando construiu uma das canções mais bonitas e tocadas pela massa pensante, claro da terra Tupiniquim . ''Eu sei que vou te amar'' é a música que enseja corações apaixonados por todo mundo, e por consequÊncia, rendeu versões em Inglês e francês. Sua construção ímpar inclui versos de plena entrega emocional, onde o objeto amado é posto acima de qualquer contratempo. Bonito, não?
    Certamente o que ninguém sabe, e acho que nem mesmo o Vinicius, é que essa canção cai bem às graças da torcida tricolor.

''eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar...''
   Parecia esse ser o grito uníssono dos que permearam as cadeiras do ex-maior do mundo. Os torcedores que comparaceram ao Maracanã pós semana conturbada por conta das chuvas que alagaram o solo Fluminense, cantavam o tempo inteiro, apoiando o time de guerreiros que novamente pareciam não decepcionar dentro de campo.


'...desesperadamente eu sei que vou te amar...'
   E esse foi retrato dos poucos mais de 15mil nas arquibancadas no útlimo domingo. Logo aos 5 minutos iniciais da partida, o Fluminense permitiu o gol oportinista do Botafogo abrindo o placar, e em seguida, com penalti desperdiçado por Fred, permaneceu atrás no marcador. Mesmo melhor em campo e jogando homericamente superior ao rival da estrela solitária , o Fluminense traçava a benfazeja de virar o placar em seguida, sem humilhar seu adversário inferior taticamente falando, impondo-lhe um resultado justo ao que a atordoada saída de bola botafoguense permitia. 2x1

   E de repente,  em jogadas isoladas em preto e branco e muita empáfia do fluminense, um 3x2 se fez, fazendo com que a canção novamente ganhasse ares soturnos e tricolores...
''e eu sei que vou sofrer, a eterna desventura de viver, a espera de viver ao lado...''

  Ao lado da vitória magistral qual a torcida merece!
   O Fluminense nessa noite não se sagrou finalista, nem tampouco jogou metade do futebol que tem das laranjeiras até o maracanã. O Bota venceu e disputará a final [leia: perderá] contra o Fl...[perdoe mas não consigo escrever esse nome maldito]. A música também não foi tocada, e assim seguiram os torcedores rumo as suas casas e as gozações.

Fred perdeu o penalti, mas marcou outros dois!
Diguinho errou passes, mas por pouco ficou sem sangue em campo.
Conca, maestral como nenhum outro, mas não é 'milagreiro'.
Rafael, com culpa nos gols mas seu 'score' oculta as falhas.

No fim, fica a 'chacota' de perder para o time do botafogo
No fim, fica a torcida tricolor, a padecer no limbo de ver mais um título fugir por entre os dedos...

O que fazer ante isto?

Dói demais. Dói muito, e só dói porque é amor, em sua forma mais pura e incondicional possível.
Amo assim desde que meus pulmões respiraram a primeira vez, e aqui não faço uso da hipérbole.
Choro por essa 'causa' há anos, e em todas as vezes onde minha expectativa foi por água abaixo.
Eu já vivia esse sentimento verde, branco e grená , parafraseando de certa forma o ilustre pernambucano Nelson Rodrigues, minutos antes de nascer e com isso, sentenciei o que seria a minha vida a partir desse fato:
Uma série de vitórias suadas e sofridas.
Dor do quase e dor da injustiça
Dor de ser a melhor, mas de não ser o melhor.
Dor de fazer parte da melhor torcida do Brasil, cujo time não corresponde às expectativas de ser o melhor, quando sua história por obrigação, o impõe essa condição.
E é doído demais, quando acordo no dia seguinte, com aquele gosto indiferente na boca. Saber que por 90min, ou 95 talvez, eu vivi a esperança de poder gritar, 'é campeão'... Alguém sabe exatamente o que é isso? Alguém coaduna desse sentimento?
Acho que sim, posto que somos milhões padecendo no mesmo limbo. Não sei que culpa tivemos ao pré-dispor a alma em sua passagem pela terra, em torcer pelo Fluminense. Começo a cogitar a hipótese de que todos os tricolores do Brasil e do mundo gritaram por 'Barrabás', na hora em que Pilatos lavou suas mãos, tal qual os juizes desportivos ante a empáfia da arbitragem que favorece sempre o clube mais indígno desse país, o Flamengo.
Somos a torcida mais bonita dessa imensa terra tupiniquim. Somos os mais inteligentes, os mais centrados, os mais politizados e elitizados, embora na hora da raiva, eu tenha muitas vezes 'vestido a camisa rubro-negra' e discutido ferozmente qual os selvagem que eles são. Somos os mais bonitos na arquibancada, somos os que melhor promovem festas, cores e luzes. Somos a torcida mais fiel!

E por que cargas d'agua não recebemos em contrapartida os títulos mais expressivos possíveis?
Por que não conseguimos identificar em campo um único jogador, digno de se tornar idolo, ultimamente?
Temos o fred, que muito se doou ano passado, e isso é fato.
Temos o conca, maestral como nenhum outro.
Temos o diguinho e o mariano, que melhoram...
Temos outra meia dúzia que mantém a camisa preenchida de jogador, mas não de raça.
Temos o hino mais bonito, as cores mais bonita e a torcida mais bonita
E quanto a raça?
E quanto ao amor em campo?
Escrevo esse texto com lágrimas nos olhos, pela dor do quase, e pela dor de ser desclassificado por um time completamente indígno sequer de ser chamado como tal, 'clube' da estrela 'solitária e decadente.'
Mas é esse mesmo time [?] que irá disputar a final, cuja vaga POR DIREITO deveria ser nossa...
DA TORCIDA!
Deveríamos ser indenizados pelas lágrimas, dores e angústia de todos anos
Ai, não teria UNIMED que pudesse ressarcir,
Posto que somos milhões indignados com a balbúrdia hostil que nos assola e nos impoem!

Eu exijo o vigor em campo, qual o hino sugere
Eu exijo o verso onde se diz que vencemos e orgulhamos o Brasil
Eu exijo identificação com o clube!
Ame o FLUMINENSE ou o deixe para quem VERDADEIRAMENTE o ama!
Que fiquem os jogadores de xerém, caso só esses se identifiquem.
Que saiam as estrelas, caso não se sintam em casa...
O QUE NÃO QUEREMOS E/OU merecemos, é que essa meia dúzia que joga CLARAMENTE sem qualquer comprometimento continue a vestir nosso manto sagrado!

Deus é testemunha do quanto sofremos, e merecemos um retorno digno!

Quero um FLUMINENSE que me orgulhe,embora eu saiba que nunca deixarei de  torcer por essa instituição
E podem me chamar de boba e pueril. Sei que é apenas um 'jogo' para muitos  mas , eu vivo esse amor.
E amor igual eu nunca vi,vivi ou senti!
FATO!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Teoria da Regressão no Amor

Quem já ouviu falar por ai da Teoria da Regressão?
De acordo com ela, a sociedade voltaria a ter seus princípios éticos qual antes, com o agravo de a partir de então, potencializar somente o que for bom.
Maravilha, não?
Traduzindo: tudo o que é valor infundado perderia vez, e somente as coisas boas de antes voltariam a vingar.
Bom seria se a 'emocore' explodisse! Se o padrão de beleza não fosse tão ditatorial como hoje em dia, e bom seria também se a violência fosse bem menor.
Porém, melhor do que qualquer dessas coisas, seria se os homens voltassem a ser o que eram antes: atenciosos, românticos e menos vadios. Já pensou um cara que abrisse a porta para você, cantasse embaixo da sua janela ignorando seu pai zangado e não se preocupasse em usar calças Calvin Klein ou prestar atenção se você usa Evidence?
Odeio essa metrossexualidade [pra mim,é desculpa para homossexualidade escondida].
Nada contra os rapazes que se arrumam, mas,será mesmo que eles precisam gastar mais tempo no banheiro do que nós?
Enfim...
Eu acredito que esse tempo voltou. De acordo com a teoria, a sociedade se degradaria tanto, que os valores hodiernos seriam completamente revistos, dando lugar então pro que era antes.
No nosso caso, os rapazes voltariam a valorizar a garota, a conquistá-la. Mas para isso, não somente a atuação dos cuecas seria importante: nós teríamos a nossa parcela nessa transformação. Nada de 'abrir o coração' para o primeiro 'fofa bosta' que aparecer, ou ter que sair de casa com um decote maior do que o pneu do carro dele, só para chamar atenção. Garantiríamos um leque maior de pretendentes se parássemos de nos oferecer dessa forma tão vulgar que nos foi imposta nos últimos anos. A mulher tem que ser magra, muda e rica. Fuck you, guys! 
É a vez e a hora da mulher mostrar seu valor. Imponha-se! Não saia com o primeiro imbecil que te impõe uma transa depois da balada! Fechem as pernas! O fato de todas pensarem que a 'cama' é a melhor coleira, é o que contribui com a galinhagem em massa dos cuecas. All the single ladies! Pensem!!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aforismos

"Sejamos diretos para não sermos idiotas: eu te quero. Você me quer? Não sabe? Ah, então vá pra puta que te pariu. (E vá ser vago na casa da sua mãe porque embaixo da sua manga eu não fico mais!) ."


Tatti Bernardi

Conhece o verbo 'omintir'?

''Odeio finais felizes. Odeio beijinhos espalhados pelos quatro cantos da cidade e odeio as pessoas sorrindo o tempo inteiro como se fossem protagonistas de intervalos comerciais. Odeio dia dos namorados, dia das namoradas e dia dos casados. Odeio o amor e não acredito nessa coisa de 'happy end'. Prefiro uma dor de barriga a ter que dizer 'eu te amo' para alguém. O amor não me interessa e repudio qualquer manifestação de afeto destinada a mim, e isso serve para todos os públicos pagantes.''
Claro que a psicologia reversa funciona e em 99% dos casos ela se procede dessa forma: a pessoa nega aquilo que mais deseja e frustrada por não possuir o que gostaria, se defende, negando o interesse.
Quando uma mulher diz que é exigente demais, na verdade quer dizer que o cara cuja existência fora a única que importou, lhe deu um fora colossal, e que agora ela tenta se recuperar disso.
Um homem ao diminuir as chances de dar prazer a uma mulher, por se preocupar com 'tamanho' que não é documento, na verdade sonha com um pênis acavalado, graças ao seu minúsculo instrumento de trabalho. Isso é fato e não sou eu quem digo: é Freud.
Deveríamos assumir uma postura mais sincera e livre de contradições: Eu sou aquilo que mais nego!
Sendo assim, dispenso os indecisos!

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que é 'fazer amor'?

     A vontade de ter alguém as vezes é muito louca! Seus desejos impuros surgem e a única coisa que se quer é responder aos estímulos que vêm de dentro. A boca é como uma espécie de termômetro, os olhos são como a mão que busca o tempo todo descobrir novos lugares, sabores, cheiros. Sabe do que tô falando?
    Do gozo pleno que é estar com quem importa. Músicas, comidas, adereços estranhos são a forma mais simples de emoldurar toda a circunstância que é fazer amor com a vida, usando os corpos. Metaforicamente falando, o 'fazer amor' é como comer toda a comida de uma festa e no fim, completamente satisfeito, se encontrar ainda faminto. É um espaço que não se preenche nunca...
   E o que te preenche?
   O que é fazer amor?



sábado, 3 de abril de 2010

L'amour est mort

Eu estou sóbrea. Devo deixar isso claro antes de continuar a divagar...
Ouvindo Jacques Brel, e o amor fluindo em minhas veias como se eu estivesse completamente apaixonada...
Deixando a dor ir embora através das palavras...
Me afogando na bile de quem ama...

Estou completamente envolvida comigo e com meus sonhos. Sou sensível, sou tola, sou boba e sou intensa. Amo a tudo e a todos que dedico. Sou torcedora, sou amiga, sou filha e sou família. Sou namorada, sou amante, sou pedaço de história que vaga por entre os ares da vida. Sou nome escrito no tronco da árvore.
Pareço forte, bruta, dura, impenetrável, intransponível, impermeável. Finjo frieza, avareza e dureza. Não finjo gozar sobre essa fome de viver intensamente, mas disfarço a dor de ser completamente invisível onde vivo.
Não há espaço para quem enxerga com o coração...
E assim eu sigo,assassinando essa vontade dentro de mim...
e me tornando o que devo ser para todos...
Essa garota comum.
Essa rocha de flor
Essa inimiga que controla
Essa dor que me afoga...

E eu no fim, sou apenas mais uma!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Love me your muddafucaa!!!

  Eu estive pensando sobre essa condição horrorosa que nós chegamos graças ao absurdo crescimento da banalidade. Todo mundo agora 'se conhece' através do Orkut, e as comunidades são a forma mais segura de se saber os gostos e estilos da outra pessoa. É verdade? BULLSHIT [balela]!
   Minha mãe carola por natureza veio me dizer que 'é culpa das mulheres' esse tratamento que os homens dedicam à elas [e a mim,já que sou mulher também]. Pensemos um pouco sobre isso...
-Sei que a situação tá preta quanto ao nível de homem interessante no mercado, mas será mesmo que precisamos apelar tanto assim? Ficamos com os piores, nos apegamos aos piores ainda e no fim das contas, terminamos com OS PIORES.
Se você estiver rindo a essa altura e dizendo 'puta que pariu isso é verdade', é porque você, como eu e mais metade da população que usa calcinha [não contando aqui com DragQueens] sofre de um mal chamado:
 'I cant care about anything but you: Lovefool!'
É isso mesmo. Já parou pra pensar que ele pode nem ser tão interessante assim? Que tem chulé e pode torcer pro time rival? Que olha a bunda das garotas enquanto você procura um suco no cardápio, enquanto a vontade é de pedir uma cerveja e chutar a dieta para agradá-lo pelos ares? 
Na verdade isso não torna o cara 'a abominável criatura do relacionamento' e que com isso nada mais tem sentido. Só confirma que ele é homem e que você não está ficando com uma biba.
 O que significa também que você corre um sério risco de se apaixonar e passar a viver viajando na maionese.Isso não é tão ruim assim, claro, mas precisamos ficar mais atentas quanto ao nivel do cara com quem perdemos tempo [ hahaha] . Uma pesquisa mostrou que mulheres entre 20 e 30 anos têm mais riscos de permanecerem solteiras do que os USA serem atacados novamente pela Al Qaeda. Nuosssaaa gente! Estamos feerrraadas?
Claro que não,suas tontas! Sempre existe aquele que nem é tão bonito, nem parece com o ideal Ricky Martiniano que tanto sonhamos, mas que vai ficar do nosso lado após um dia estressante e ressaca de vinho. Um homem que realmente te mereça, é aquele que verdadeiramente NÃO ignora seus defeitos como se você fosse uma boneca bárbie, ou seja: facilmente reposta.
O que precisamos somente,é 'analisar' melhor os caras que nos surgem e parar com essa história de 'nos deixar levar' pelo papo do primeiro que aparentemente parece ser o pai que sonhamos 'pros 'nossos futuros filhos...


Um beijo pro pessoal da xurupita,
Um beijo pra torcida do fluzão,
Um beijo pro meu darling!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A arte de ser indeciso

''Tem gente que é complicada demais, e quando é homem, ferra tudo!
Homem é indeciso, inconstante e sem noção!
I should know, that you're not gonna change, Mr Neo!''

''You change your mind, like a girl, change her clothes...''

Tô falando do Andersom.

Garoto legal que estudou comigo na quarta série

Somos amigos 

[Virtuais,já que ele mora em Belzonte]

E ele me pede conselhos justo nos momentos onde escrevo meu livro! [me atrapalhaaaa!]

Hoje, pra variar, enquanto eu assistia SANTA x BOTAFOGO, ele veio me perguntar sobre as duas namoradas que tem...
 
O que fazer com elas: desistir de uma e ficar só com a outra??

Caaaaaara como é que você vem perguntar isso justo pra mim? Eu sou mulher, droga,e óbvio que vou opinar contrario ao seu 'request'. Sou mulher e respondo : você só deveria ter uma, seu bastardo! Hahahahahaha
Respondido?


Homens, e suas complicações!!!