sábado, 3 de abril de 2010

L'amour est mort

Eu estou sóbrea. Devo deixar isso claro antes de continuar a divagar...
Ouvindo Jacques Brel, e o amor fluindo em minhas veias como se eu estivesse completamente apaixonada...
Deixando a dor ir embora através das palavras...
Me afogando na bile de quem ama...

Estou completamente envolvida comigo e com meus sonhos. Sou sensível, sou tola, sou boba e sou intensa. Amo a tudo e a todos que dedico. Sou torcedora, sou amiga, sou filha e sou família. Sou namorada, sou amante, sou pedaço de história que vaga por entre os ares da vida. Sou nome escrito no tronco da árvore.
Pareço forte, bruta, dura, impenetrável, intransponível, impermeável. Finjo frieza, avareza e dureza. Não finjo gozar sobre essa fome de viver intensamente, mas disfarço a dor de ser completamente invisível onde vivo.
Não há espaço para quem enxerga com o coração...
E assim eu sigo,assassinando essa vontade dentro de mim...
e me tornando o que devo ser para todos...
Essa garota comum.
Essa rocha de flor
Essa inimiga que controla
Essa dor que me afoga...

E eu no fim, sou apenas mais uma!

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