domingo, 27 de junho de 2010

Efeito Jabulani

  Perdoem minha idiossincrasia e ostracismo barato, mas é melhor me abster desse blog por enquanto do que causar uma catarse desnecessária...
Ando sem inspiração, e é melhor não confrontar minha qualidade com textos sem precisão...
 Perdoem os assíduos leitores, mas eu ando que nem a Jabulani...
Me chutam pra cá, mas eu vou pra lá!


Enquanto isso, continuo escrevendo meu livro!
Baci

sábado, 12 de junho de 2010

That's just not fair!

  Não há nada mais injusto do que o sofrimento. É comum que se diga que o Brasil é o país das diferenças sociais, mas isso em nada abalou o bom humor do povo. Dinheiro, fama, sucesso, enfim, só são importantes ao extremo quando todo o resto que nos é dado de graça, não existe. O sofrimento é interno e não externo.
  Como eu ia dizendo, não há nada mais injusto do que o sofrimento. É comum que se pense no insucesso nas faculdades de nossas vidas quando nos deparamos com a realização de alguém próximo a nós. Não me refiro à inveja, mas ao fato de percebermos que estamos parados com relação à vida e ao que deveria estar em movimento. Me deparei com o sofrimento de enfim ter entendido o que aconteceu em minha vida, anos após o desfecho de um relacionamento aparentemente satisfatório: um cara que me daria a lua caso eu pedisse, foi brutamente mal tratado por mim, num momento onde ele precisava mais dessa que vos fala do que em qualquer outro momento. Deixei que ele acreditasse em amor, ou algo perto disso. Usei-o como 'muleta' para meus problemas e quando me vi em pé novamente, pedi para que ele fosse embora. Anos mais tarde, algo bem parecido acontecia comigo e somente hoje é que percebi o por quê de Deus nos usar como músculos.
  O sofrimento nada mais é do que o enobrecimento da causa que pouco importamos mas que deveria ter cadeira cativa na escala do crescimento. Em nossas vidas, há um ciclo interminável e ao mesmo tempo, com polos definidos. O que hoje causamos, amanhã será a causa de nosso desassossego e assim a vida segue. O bom disso tudo é que devemos sempre nos permitir um novo dia, uma nova manhã, sem a qual, tudo teria um fim.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Problema pessoal do caso reto

 Eu sei que sou um poço de pessimismo quando o assunto é amor e que lavei as mãos ou a boca pra ele. Da luz que eu emanava nesse aspecto, só restou uma lanterna sem bateria com um dos leds quebrados. Vá lá que minha emoção tenha se congelado a ponto de ter perdido o brilho e o encanto pela vida e amor. Que seja!
 Mas hoje me deparei com um problema sério, que me atordoou e me tirou do eixo. É um problema pessoal do caso reto: eu amo demais para alguém que não ama. Às vezes conjugo o verbo amar no superlativo, e que me perdoe a gramática por tal blasfêmia, posto que o superlativo não se aplica nas ações e tempos verbais. Me sinto impotentemente incapaz de renegar essa força que volta e meia se depara com a vontade de sair de dentro de mim e se apossar de algum pedaço de fascinação outrém. Hoje eu vi que meu maior problema é amar demais a causa de tentar amar, e isso me torna atordoadamente ansiosa pelo ato, que de fato, me assusta e me fascina ao mesmo tempo.
 Hoje é dia dos namorados e pior que o Natal [datas soturnas a meu ver] esse dia me deixa melancólica e triste. Não pensem que se trata do fato de não ter namorado, posto que isso eu teria num estalar de dedos, mas sim, pelo fato de não conseguir me dedicar pelas pessoas certas a ponto de viver enfim uma história com inicio, meio e desenvolvimento satisfatórios. Tô um pouco cansada da minha mania de avaliar o outro como uma peça a longo prazo, que precisa preencher requisitos básicos na aquisição. Confesso que não sou de fácil entendimento e aceitação. Confesso também que sou geniosa, insutil [me perdoe novamente o português] e grossa em determinados momentos, chegando inclusive a passar o estigma de insensível e calculista mas nem de longe assusto: o que eu quero é um anjo.
 Não é pedir demais, tenho certeza...

Maybe an angel can save me...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que é felicidade, meu amor?


   E mais uma vez, caí num tubo chamado 'medo'. Pra fazer feliz a quem mais amamos nessa vida não precisa de muito. Precisamos somente de muita sabedoria e paciência... Às vezes cobramos demais da única pessoa a qual deveríamos pegar mais leve: nós mesmos.
Falo por mim. Eu me cobro muito, e esqueço de ser eu mesma. Continuo a forçar uma barra, e no fim das contas, me deparo com uma velha garota, que não aparenta ainda ter saido das fraldas. Preciso aprender a ser mais simples, mais verdadeira comigo mesma, pra no fim das contas, não passar novamente a única imagem que tentei não passar a vida inteira: a de ser uma pueril.
Ouvi uma bela revelação na última quinta, e confesso que desde então não faço nada além de rir. Rir quando apenas chorar vale a pena. Sabe quando se tentar ser uma coisa que não se é, e no fim das contas, acaba passando um estigma justamente o oposto do pretendido? Pois é, me meti nessa tormenta astral, e desde então, só me resta lamentar por tal imaturidade. Começo a levar fé num dito popular, que diz que quanto mais queremos a felicidade, mais cegamos esse objetivo. O que é felicidade enfim??