terça-feira, 26 de maio de 2020

You said once, i say always

 O que de pior pode acontecer com uma garota à luz do dia que já não tenha amanhecido na escuridão de sua alma tão soturna e perdida? Não pergunte se não for capaz de sobreviver, posto que a esperança é algo confuso demais para uma alma tão profusa como  eu, de ter. Uma vez que desisti de tentar entender, permiti tudo ser como tiver de ser, mas não por razão de deixar o acaso me achar, mas de me permitir não mais guardar aqui dentro o que nunca haverá de me encontrar. O amor às vezes é o artigo de luxo que somente a sorte dentro de um embrulho fortuito pode te entregar, e eu tenho certeza que sentar e esperar não vai enfim, servir por aqui de algum futuro.
 O que há de melhor por me encontrar? Permita-me sonhar, posto que sou uma alma imensa demais pra esquecer o singelo sorriso que só quem encontrou abrigo, pode enfim dar! 

terça-feira, 19 de maio de 2020

Nothing else matters

  Eis aqui uma verdade absoluta: um dia tudo isso aqui vai ruir. Vai perder a cor e seu esmero, vai trocar o azul por amarelo e a gente vai se esvair por bem, como assim eu espero. Nao pretendo ser indelével, ao menos nao por fora, enquanto por dentro um mundo inteiro que me assola precisa de espaço pra ficar. Ha momentos onde eu nao queria existir e dai eu me pergunto: por onde mais eu deveria todo esse amor, insistir? Todo mundo completa suas lacunas com o que tenta esconder, e por mais que o mundo inteiro nao me permita um lugar de dentro pra pertencer, preciso eu por em ordem o caos no qual eu habito. As vezes a unica percepção que falta é a de que nada falta, embora seja o medo de tudo isso ruir, o que nos mantem atentos a coragem que conosco grita, fala. As vezes a gente só precisa de tempo pra descobrir que entre o medo e a falta existe um mundo de oportunidades a espera de que a gente se dedique menos as lacunas, e mais um pouco ao que de fato nos exalta! Peço a mim mesmo, paciência: um dia toda essa confusão vai deixar espaço para o que com calma esperei com resiliência   

domingo, 10 de maio de 2020

What is it?

Holding you in my arms was for a moment, heaven,
and now these memories are stained
by the shame inside the sensation who took me for granted.

These feelings are now floading lost into my wild,
asking me all the time; where is my mind?
even if i could answer,
that answer is a hard time to find.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Sobre pertencer

Há muita coisa aqui dentro,
enquanto há tanta vida la fora.
Por que sobra espaço no jazigo de mim, se o pedaço
ao qual pertenço nao vai enfim fazer sentido agora?

A minha estrela esta se apagando, talvez!
Fora de controle, se perde no abismo.
Eu juro que se me permitido fosse, a dor
partiria da outorga de tudo que amou-se.

E o tempo - aquilo tudo prometido,
parece que agora nao mais faz sentido.
Nao quero revisitar os túmulos de outrora,
mas daria meu mundo por um socorro aqui de fora.

E o que de fora vem, ao lado de fora pertence.
Só permanece no peito o que é de verdade, a força da gente.



O fim que me convida

Quando a direção for mais importante que o ritmo, que eu nãome sinta imensamente sozinho na imensidão do meu mar. Nao me sinto pronto pra nada disso enfrentar, e sozinho me vejo como o alter ego perdido no pressuposto caminho que eu deveria tomar. É tudo tão confuso: por que que nesse mundo egoico, pertencer parece um sofrimento heroico de que alguma coisa, uma hora vai forma tomar?
Me culpo por nao ter estado a frente quando precisava, e que de toda essa incrível jornada hoje resta pouca coisa que desperta o que outrora eu amava. Oh ceus, te rogo, inferno! Me permitam fazer meu proprio destino sem tanto desatino. Vou enfim comprar uma arma, aquelas que abrem caminhos e possíveis estradas, e por tudo que nao fui, que nao sou e que mesmo querendo, nunca me tornara, vou deixar em perigo o que ainda resta e que acredito se tratar de toda espera de uma hora que tarda, enquanto todo o resto falha.