terça-feira, 31 de maio de 2011

Everybody Hurts...

 [até o Vader!]
                                                                                 
   Eu já não sei mais se é, se dá ou se vou acreditar no que diz a razão. Já ignoro os fatos, já driblo os carros, numa tentativa de me eleger chefe da minha própria tribo: a dos sinceros! A tribo que doa a quem doer, está sempre no bonde da verdade. A mentira, quando construida, destrói o que poderia nascer com a verdade, e desde que mundo é mundo, as coisas são assim. Não sou uma exímia contadora da verdade - vivo mentindo sempre às segundas-feiras, dizendo começar uma dieta, que nunca começo. Menti pra cabeleireira, pro guarda e até pra mim mesma, quando esqueci de mim e contei ao mundo quem eu era.
  A verdade é que a verdade nunca me pareceu tão amarga quanto agora. Nunca me foi tão conveniente fingir a mentira e escantear a realidade. Admitir que não sou nem de longe aquilo que sempre se almeja nesse momento não é apropriado, e a vontade que tenho é de gritar, sem mandar recado. Não acredito em contos de fadas, mas sempre torci por um final feliz, mesmo que de brincadeira, mesmo que de mentira.
  E talvez por isso, eu tenha que aprender a conviver com os sapos, aqueles que não se tornam príncipes, que não vão nem em cem anos, me tornar feliz, mas sim, que vão mentir, mentir e mentir, numa tentativa de enganar quem não engana a si mesma...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Kind of weekend


  Eu confesso: não te achei
  No meio disso tudo, também não  me perdi!
  Da onde vem essa calma
  Vem todo esse pedaço de mim!

  Me come,
  Me cospe,
  Me beija!
  Faz de mim, a sua bandeja, onde seu gozo nunca tem fim!

   Que seja caminho,
  Com toda a parcela de carinho!

  Que seja fogo,
  Com todo os pedaços de espinho

  Que seja calma
  Que seja cama

   Que seja puta,
   Que seja dama

   Que sejamos uma
   Que eu seja sua!
 
 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Qualquer coisa!


  Abre os olhos pra ver a vida
   Vida que geme, que aflora
   Que da boca está fora, com medo da hora

Abre os braços e vem
Pro pedaço de cá, pedaço que sobra
Que dentro existe, mas sobrevive aqui fora

Abre as pernas e sobe
Pra dentro de mim, a qualquer hora
Te conto um segredo e você, me namora!