quinta-feira, 30 de junho de 2011

O melhor namorado do mundo

 
  Eu não sei bem o que fiz para receber esse posto, mas de fato, deve haver algo em mim que me potencializa como uma pessoa de trejeitos fortes e às vezes, frios.
  Não que eu queira impor uma barreira entre mim e as pessoas que cercam: simplesmente às vezes a coisa toda não rola e a gente trava, se priva de um doce com medo de engordar. É assim a vida.
  A gente se priva da vida, ora por medo de sofrer, ora por medo de crescer. Nunca se sabe ao certo o que lá dentro das pessoas, existe de fato e só conseguimos mensurar afetos quando as ações acompanham o tempo, e quem sabe até, os sentimentos.
  Falando nisso, temos muito o que crescer, evoluir emocionalmente para enfim, alcançarmos o limbo das sensações: o amor. Nada mais justo que coroar um relacionamento com algo desse tipo.
  E por que não, viver de amor? Não me refiro aos que fogem de casa em busca de sonhos firmados em castelos de areia! Eu tô falando do momento quando a gente se desprende da parede e decide pular o muro, criado com as próprias mãos e "cimentado" com as amarguras do passado. O melhor dos seres desse mundo já fez isso alguma vez, pois é próprio do ser humano, fugir da queda quando o precipício parece ser maior de perto.
  E já que amor permeia nos assuntos onde o "cair" nada mais é do que o "lançar" a si próprio nessa esfera toda, por que não dizer que o melhor dos seres do mundo se aproximou de mim? Não me refiro a Jesus Cristo, embora Esse esteja realmente por perto 25horas por dia. Me refiro ao meu namorado!
  Ele não é lá o melhor dos namorados do mundo! Não é uma mistura de Will Smith com Bruce Willis mas é exatamente o suficiente paciente para aguentar meus devaneios por esses dois. É uma espécie de garoto bom com o que os homens geralmente têm dentro de si: a intrínseca safadeza gostosa de ouvir...
  E de provar também! É esperto, um dito popular dos cordéis que habitam meu epicentro cerebral. Uma doce mistura entre o meu pior azedo e o meu mais salgado intelecto. É divertido, chato, indescritível e googlásticamente definível. É inenarrável no silêncio e na timidez e me irrita quando assim, ele fica.
  É pior do que eu, e isso por si só já é algo que bastante me encanta. É somente dele o jeito Vierbrunesco de ser...
  Ele é o desvirginador de medos, de anseios e de gostos. Me faz ir ao cinema, comer ovo saindo da geladeira e torcer por uma cruz de malta - no diminutivo, claro!. Me perco em claro e sem pedir perdão.
  Esse é ele, que nem de longe é o melhor namorado do mundo, mas sem dúvidas, é -de fato- o melhor dos namorados que uma Vierbrunen pode ter!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bem lembrado!


 " vou impôr um stop a este vaivém de sobes e desces, de querer muito e não querer nada. A partir de agora, passo a mentir-te, a mentir-me.Ela ia querer isso, como quem sente a água fria da primeira onda perto da barriga. Essa sensação de ir ou ficar, este binómio constante de inseguranças admitidas entre segredos invioláveis. Vou-te impôr restrições. A partir de agora, só quero subir. "


reflexodoimaginario.blogspot.com

Por enquanto!


  Eu não sei o que fiz ao longo dos anos comigo mesma, a ponto de me petrificar da maneira como estou. Da mesma forma que aprendi a separar os problemas da realidade, aprendi a inseri uma carga negativa no fim das contas. Resultado: esqueci de ser normal.
  Não sei bem o que fazer para resolver isso. O medo, a angústia e a incerteza são certamente os piores inimigos de alguém que sente demais. Não sei ao certo o que uma pessoa como eu vem fazendo nesse mundo há tanto tempo. Por mais fútil que eu seja, sei que alguma coisa boa e latente brilha dentro de mim. Não sei lidar com uma humanidade que se cruza e se ignora. Ao mesmo tempo, acabo ignorando a mim e aos mais próximos, porque na verdade não sei me mostrar a quem realmente interessa. Tenho pena dos mendigos no frio, dos animais abandonados e ignoro sofrimentos de perto. Não me lembro de ter tido paz um único dia dentro de mim.
  Pensava que as coisas iriam melhorar a medida em que fosse crescendo, aprendendo e vendo que no meio de muita coisa ruim, existe também a parcela boa. Quando penso em mudar o mundo, esbarro na falta de condição, e na condição a qual me encontro: uma perfeita consumista. Amo os animais mas não mando um único centavo às ONG's espalhadas pelo país que revertem o valor em auxílio aos seres que tanto gosto e estimo. Esbarro na falta de iniciativa, na preguiça de fazer algo realmente importante nesse mundo de meu Deus. Quisera eu conseguir transformar em ações todo o amor que tenho pelos desfavorecidos, sejam eles quadrúpedes ou bípedes...
   No fim das contas, percebo que não se tem muito o que fazer, na verdade, além de se destrancar. As pessoas são assim, o mundo é assim e cabe a mim, a arte de transformar o que me resta em algo realmente útil, pro meu ego e para os que me cercam. Nem desistir nem tentar agora é uma regra que só vale para as questões sentimentais, já que cada dia que passa, me convenço mais e mais de que Nando Reis estava errado...