sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Por toda a minha vida!


  Sabe-se lá de onde vem o amor. Não se detém ao certo a certeza do que ele vem a ser ou a que se destina, quando de fato é algo completamente subjetivo, abstrato, conotativo. O amor em todas as suas esferas do ser jamais deixou espaço plausível para explicações, e também pudera, já que ele é refém de nossa ansiedade pela vida, pelo sucesso, e por que não dizer, dele mesmo?
 Uma vez eu ouvi dizer que ele é aquilo que queremos que ele seja, ou pelo menos algo semelhante. É a partir dai que surgem as coisas, os anseios, as pretensões e almejos. É a partir dai que surgem as tormentas, os tormentos, as torturas e a torcida, tal qual a minha é...
 Porque meu amor é eterno, ultrapassa a barreira da sanidade, da capacidade de raciocinar que além do desporto nada existe, além de mim e das três cores com as quais me cubro. Além de mim nada mais me concerne senciência, além dessa paixão, além das cores, dos sabores e disabores que essa paixão me permite viver...
 Porque minha torcida é eterna. Não desvencilho um segundo, das promessas derradeiras que me fazem acreditar que elas te creditaram a vocação para a vitória. Esse casamento entre o meu amor e a sua eternidade, me faz feliz, e assim eu sigo, sempre cantando, sempre amando...
  E é por isso que eu digo, que não será uma vez para sempre, mas para sempre uma vez, pois dentro de mim não cabe outro, como encontro fortuito a beira do nada, à primeira vista, à primeira goleada, à primeira derrota...
 Como se eu me apaixonasse pelo Fluminense a cada vez em que ele jogasse, goleasse e contemplasse sua vocação para o pódium. Como se eu não entendesse porque continuo me apaixonando, mesmo perdendo, e ainda assim, encantando!  

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Todas as minhas regras refutáveis


  E agora é tarde! A bola já entrou e a coisa toda já começou a correr dentro das quatro linhas do meu coração circunflexo. Se eu pareço fugir, é por medo. Se sorrio, é pra esconder, e se eu sou eu, é porque é assim que quero me sentir de agora em diante.
  E é a partir de agora, que partindo de mim, vai a comissão de frente dessa coisa maravilhosamente a toa chamada 'amor'. Entre aspas, porque já dizia o poeta ser dor que desatina sem doer, logo pode paradoxalmente não ser o amor, pode somente ser um amor...
 Eu quero isso, quero essa sensação, uma excessão de todas as minhas regras! Pretender não fingir  e não me jogar incomensuravelmente sem medidas, embora saltos não combinem com pouca altura. Quero me jogar e me envolver nisso, me doar e me rasgar inteira, como coisa pouca e nua.
 Sem medo, reservas, escusas ou vergonhas... Quero esse pedaço de mim que parece não estar comigo. Quero padecer, parecer e me esconder dos medos de antes. Ah como quero!
 E se você quiser vir comigo, vem logo! Eu te preparo o que comer, o que beber e o que amar!
 Nada é mais infinito do que o querer bem, nada!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eu dei pro cara errado!


   Não existe uma fórmula perfeita pra nada nessa vida, a não ser a fórmula da Coca Cola. Nem Pink e Cérebro conseguiriam desvendar essa coisa louca na nossa vida chamada "interesse", ou trocando em miúdos e transferindo ao tema principal do post, chamado "amor".
  Eu costumo dizer que dei pro cara errado, e confesso que o dei mesmo! Dei achando que aquilo satisfatoriamente me preencheria de alguma forma, me deixaria de pernas pro ar, mas me enganei. Dei de todas as maneiras e posições escusas que alguém poderia imaginar, e depois de perder meu tempo dando a coisa mais preciosa que tenho pro cara errado, a ficha caiu.
 A gente costuma fazer coisa na vida que acaba destoando do verdadeiro  e principal objetivo nessa esfera toda, que é "equilíbrio sentimental". Passamos a vida a desperdiçar sentimentos com pessoas cujo único interesse é somente te sugar no que de melhor você possa oferecer e depois cair fora. Comigo não foi diferente. Desperdicei uns bons longos meses ta, mentira, foram anos! dedicando um amor, um sentimento inenarravelmente gigante a uma pessoa que no fundo só me via como a 'amiga gostosa e inteligente' que potencialmente daria pra ele. Eu dei todo o meu amor, que um dia sonhei em dar, pro cara errado!
  Não fiz canções, não fiz declarações nem tampouco chorei horrores ao telefone por ele. Eu simplesmente amei o cara que surgiu como uma porra de uma nave espacial em Guarabira ou como o Ronaldo numa sauna gay, ou seja: surgiu como algo completamente inesperado, embora fosse sabido que um dia, surgiria de maneira gigantesca.
  Amei e não tenho vergonha de dizer, embora pareça a vida inteira. Guardei esse sentimento a vida inteira e quando pensei que finalmente poderia expulsá-lo de mim para que ele fosse de alguém, o filho da mãe cara olha pra mim e diz que além de gostosa, eu sou como a irmã mais nova dele.
  Quem falou que eu queria ser a irmã?
  Onde guardaria essa porcaria toda voando dentro de mim?
  As pessoas não pensam duas vezes antes de magoar outrém e isso é fato: nunca vi ninguém preocupado em como responder um 'não'. Durante a vida, iremos encontrar pessoas dispostas a nos fazer sofrer, e esteja atento a esse momento.
  Eu dei, pro cara errado. Dei tudo o que de melhor havia dentro de mim, e foi gratuito. Não pedi nada em troca, nem ele tinha obriação de retribuir, a não ser carinho a alguém que o dedicava um coração inteiramente encharcado de amor. Por milhas e milhas acho que andarei me mantendo dentro dessa masmorra pesada e amarga, desde que mantenha incólume dessa agonia novamente. Não há nada mais irritante para uma mulher do que ouvir que ela é tudo de bom, mas que como sabão em pó, vai ser sempre aquela que limpa, mas nunca a que amacia o que por ventura venha a ser, o coração em têxtil.
  
"If i could start again, a million miles away, i'd keep my self, i would find a way"
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Like a sorta fairytale

  Sobre essas coisas que escrevo eu quase nunca tenho dúvida. É fácil criar um princípio de pensamento e aos poucos ir despejando pedaços das coisas as quais eu rapidamente fantasio, sejam elas simples ou não. Eu tento ao máximo me encaixar nessa realidade massiva que me consome por dentro, mas confesso não ser fácil estar dentro de mim, nessa egodistonia de sensações, onde ora sou doce, ora sou amarga.

E no mais, eu acho que me perdi! E de novo! Dessa vez com culpa e risco, já que no minuto onde houve tempo de fugir, eu recuei...

...E fiquei nessa atmosfera chamada gostar de novo, e urgente! Gostar da alma, do sorriso, do beijo e da inocência que isso inclui. Eu não gosto de pensar que não há nada de bom por trás das coisas e de fato assumo o preço! Sobre essas coisas que sinto eu quase nunca tenho certeza, tal qual agora, onde eu não esperava por essa. Lá dentro, embora almejasse, não esperava, posto que otimismo e bom senso não coadunam da mesma estrada. Pensava ser polida demais para me refletir inteiramente, mas de repente tudo parece fluir, tomar fôlego novamente e mergulhar nessa atmosfera profunda e escorregadia chamada amor!