segunda-feira, 30 de abril de 2012

"...gostava tanto de você..."

 Ando sem inspiração. O amor e seus venenos já não fazem tanto efeito. É preciso recomeçar, ou será tentar de novo?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como vossos pais


  Não há nada que me irrite mais do que gente idiota. Gente que se pinta de azul pra fingir que é Avatar. Que pesquisa no google pra parecer cool. Que finge que ama pra se sentir amado. Que finge que quer, que não sabe o que quer.
 Nada me deixa mais irritada do que perder tempo. Parecer importante sem ser, preocupar-se sem de fato, sentir-se causa. Das burrices humanas, a maior delas é fingir ser o primeiro animal a usar calças quando na verdade não se passa de um mero protozoário com time de futebol e alguns pensamentos de esquerda idiossincrática!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Amores e acído muriático

 
  De todas as facetas do amor, nenhuma é sofrível suficiente como o causticante ato de se ignorar a única coisa que faz a causticante vida ser cheia de facetas!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um taj mahal por dia!



  Talvez eu seja pungente. Talvez meu amor seja deveras latente. Talvez eu cobre, talvez eu peça, talvez eu minta, talvez eu sinta. Talvez eu negue, talvez eu pegue, me apegue, sem começo, sendo inerte. Talvez você veja, talvez eu seja, talvez nós nunca, talvez nós, talvez seja.
 Talvez eu permita, talvez eu viva. Tento por todos os lados, te seguir lado a lado, sem bagagens, sem família. Sem contrato algum, eu cobro os teus beijos, em cima da cama, num súbito desejo. Talvez tenha sido um erro, num local a esmo, onde tudo complica, onde tudo foi segredo. Talvez você esqueça, talvez tudo padeça. Talvez eu complique, talvez você não publique. Os afetos, guardados, são como armas em mãos de palhaços. Talvez você me perca...
  Talvez eu finja que eu não te ame. Talvez eu diga, talvez eu cante. Talvez escreva, talvez esconda. Talvez te leve, talvez eu negue. De todos os amores, talvez eu seja o único que talvez não seja, que talvez espere...
  Que eu seja sofisticada, que você seja um, porque amar você implica riscos, desconfortos, infortunios e quedas de braço. Não, não sou eu quem dificulta. Sim, você é uma baraúna de afetos. Não se esforce muito nessa peleja de me tornar inerte, porque um dia, em meio a sonos e palavras frias, você consegue!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Nem tudo que parece, é!


 Olho por olho e a humanidade estaria cega, é verdade. É fato também que os demônios interiores se materializam a medida em que os nossos medos e frustrações ganham proporções homéricas diante do nosso impasse na vida.
 Não sobrepor nossos defeitos ante nossas virtudes. O papel intrínseco da realidade é justamente dar caratér verossimil quando topamos com nossas fantasias e ilusões, e na maioria das vezes, são elas as culpadas de nossos fracassos, quase nunca, dos acertos. Perdemos o pote de ouro ao fim do arco-íris por burrice, por não enxergar a verdade latente que permeia os olhos, e só nos damos conta do feito quando já não há mais tempo nem estrada a percorrer. Não espere agosto chegar para perceber o que vai embora em abril...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fria como a neve e seus sete pecados


  Num mundo abarrotado de gente desinteressante e compromissada com o acaso, faz-se necessária a presença da ousadia insana de se fazer diferente na vida das pessoas. Não me refiro aos que curtem desfazer laços a troco de nada, numa tentativa maluca de se encontrar perdendo, mas sim, aos amantes da intensidade explorada de forma doce e sutil.
 Dos amores que a gente ama, quase nada fica, além de alguma ou outra lembrança incólume e indelével. Do preço a se pagar por essas recordações, o custo alto de um coração soturno é deveras causticante, e de fato eu não sei qual a premissa de Deus para 'ter-me' feito com essa matéria tão voluptuosamente impetuosa, e tão focada em satisfazer a alma. Ser interessante não me traz bônus, ao contrário, "assusta".
  Eu não gostaria de ser intensa, caso pudesse escolher. A forma que mais brilha nos olhos alheios, é justamente a falta de brilho, ou como diria uma certa escritora, "sem forma de vida". Não me sobreponho à ninguém, mas por quê cargas d'agua, seres ignóbeis tendem a levar de mim, o meu melhor pedaço?

Judas, parte 1


 Quem dera se fossemos menos cativos dos nossos anseios e mais livres por nossos amores. Sem amarras, a gente voa, e sem limites, a gente alcança!

terça-feira, 3 de abril de 2012

#Blurry parte 1

  Como um baú de emoções, encontrar pedaços estacionados de passado, dá trabalho. Não que eu seja volúvel mas rever o incognocivel é, de fato, algo esplendoroso!

Toda essa fé de amar



  Acho que o amor permeia entre a matéria das idealizações e a pré-disposição a ser feliz num patamar de fantasias, de acasos e dificuldades doces. Não se somam virtudes, mas tentam equacionar as diferenças e defeitos a fim de dar sentido à vida, por vezes tão amarga. Amor é simplesmente dar a nossa melhor metade pro outro, e em algumas vezes, sublimar nossos próprios defeitos, numa tentativa quase sempre frustrada, de esconder nosso pior lado.

 Não subjugo o amor como um paraíso, mas qualquer coisa diferente disso. Diria até que somos tentados todo dia, a cultivar mais o ódio, do que o afeto incondicional que nos impulsiona. Das vezes onde ousei pousar nesse caminho de asfalto, não foram poucas as vezes onde eu me deparei sempre com a impossibilidade alheia de se doar, e isso é o que mais me dói. Não que o outro tenha a mesma intensidade, mas é duro ver que aos poucos, o amor definha imaturamente. Por vezes, somos tentados a declinar o que um dia foi um paraíso, por puro medo de acertar, por puro comodismo de sair da poltrona e começar a enumerar os lugares por onde passou e errou, numa tentativa de acertar numa próxima tentativa.

  Uma vez eu ouvi que ninguém é deveras insubstituível, e que por mais que não se queira, um dia, o amor vai embora. Acredito que não é uma sentença certa, esse ‘partir’. Acredito que se o amor vai embora, é porque de fato, alguém o deixou ir. O amor é uma espécie de elo entre o melhor e o pior que existe numa pessoa. Não se esvai, mas a tudo completa, desde que a porta não fique sempre, tão aberta...