quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

10 motivos para se jogar no tietê



1- Você não toma banho: você se prepara emulsivamente para encontrá-lo

2- Ao atender o telefone, você faz cara de idiota sozinha, rindo de felicidade por ele ter se lembrado de você depois de uma semana inteirinha ou quem sabe mais, sem dar notícias. Ah, e disfarça a ansiedade com uma voz de atendente de telemarketing

3- Você não o elogia praquela sua amiga lindíssima geralmente loira e burra por medo dela se interessar e te roubar ele

4- Você digita e lê o SMS 10 vezes antes de enviar, com medo de ter escrito algo errado ou somente para se certificar de que o conteúdo está de acordo com sua coceira bucetal associada à agonia infernal ansiedade de impressioná-lo

5- Você faz vista grossa para as vezes onde ele te deixa plantada ao lado do telefone ou até mesmo com o celular na mão, dispensando todas as ligações das amigas para não dar bobeira caso ele ligue e a linha aparente estar ocupada.  Coloca uma garrafa de água ao lado e reza para não ter vontade de ir ao banheiro justo na hora em que ele ligar! Você pensa em tudo!

6- Cheira o suvaco trocentas vezes antes do dito cujo chegar. Escova os dentes na mesma quantidade e pergunta-se o tempo inteiro qual a média de duração da refrescância Halls.

7- O msn é mero adereço para sua ansiedade: você bloqueia todo mundo quando ele entra ou então faz uso de frases vexatórias do tipo "exclusivamente pro meu amorzInhO xUxUqUiNho"

8- Fica em casa, dispensa todos os convites das amigas [e de algum amigo colorido possivelmente realmente afim] para fazer companhia a ele no msn por conta da gripe dos Cullen asiáticos  que o atingiu até a meia noite, quando de repente ele 'sente' febre' e 'vai dormir' enquanto você de fato, faz o mesmo.

9- Você corre pra longe das pessoas quando ele te liga, só para que ninguém perceba seu estado deplorável de sanidade beirando a "maria do bairrice" ao dialogar com a pessoa.  Crepúsculo de repente se torna uma potencial obra de arte moderna a ser admirada graças à sua paixão, mesmo com os 25 anos na cara e dentes amarelados!

10- Você acha que realmente ele viaja somente a negócios, para visitar parentes ou coçar o saco no estado ao lado. Caso você tenha se identificado com 3 ou mais dessas acertivas, procure imediatamente um médico psiquiatra, pai de santo ou então, dependendo do seu grau de paixão, o ex goleiro Bruno. Ele resolve rapidinho sem que você precise de fato, se matar e ir pro inferno novamente.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Amor é bossa nova, e tal e coisa...


                                                  
Um grande, grande, mas muuito grande amigo meu vai se 'casar'. Entre aspas porque essa modalidade de casamento não é bem um casamento, embora tenha a mesma completude no fim das contas: vai morar com a sortuda namorada dele.

Fiquei refletindo depois sobre como esse sentimentozinho simples, porém grandiosamente complexo chamado amor consegue LITERALMENTE mover montanhas, já que esse meu amigo em questão parecia estar a beira do abismo da sacanagem: o chiqueiro!

O chiqueiro nada mais é do que o lugar onde os porcos escarnecem e comem ao mesmo tempo, logo não é um local muito agradável. Mal comparando, acho que a solteirice de hoje em dia pode muito bem ser qualificada num chiqueiro, já que as pessoas comem e gozam na mesma merda, na mesma desgraça.

Falo assim porque é bem verdade: ninguém é mais de ninguém e todo mundo agora é de todo mundo. Pasmo com a quantidade de relações simultâneas de meus amigos e me pergunto onde porra eu tô, já que 'pudiquismos' a parte, eu não coaduno com a putaria, e tenho dito!
Mas graças ao bom e velho Deus, isso não é uma regra geral. Se existe amor, ele provém do Criador, da fonte, e ela se chama 'Deus'. Algumas pessoas são agraciadas com ele, outras não...


No mais, saúdo meu darling com essa nova forma de amar...

  O amor, ah o amor! Sentimento estranho, aceso, transforma ursos em cavalos! É seco aquele que nunca sentiu essa coisa louca pulsando dentro do miocárdio, ou fora dele, feito droga lancinante,  pois o amor é o lubrificante para a engenharia da vida, pieguices à parte. O amor tem a característica de tornar o cidadão cativo dele mesmo, feito uma rede excêntrica, prisioneiro principalmente desse sentimento inafiançável. É fatídico, é doído, é comprido mas é amor, mesmo quando dói e machuca. É enojante de tão bonito...
  Mas e o amor, o que é? Quem explica? Quem se mete e incita? Quem a ele se dedica?
  É simples? Complexo? Intrigante ou sem nexo? Às vezes começa na rua, se torna coisa tua, e termina em sexo, feito 'pizza' no congresso.
 Eu não, não sei responder!
  Não sei responder posto que eu também o desconheço. É complexo demais para ser afirmado, a medida em que é simples de se afirmar. Ele é uma espécie de guerra onde só se ganha quem perde, e talvez por isso eu nunca o tenha, já que eu não sou muito propensa as perdas. O título é se doar, se dar, se entregar às custas da sanidade. Talvez também seja por isso que eu pague com o preço da lamúria eterna , esse paradoxo de amor...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Porque na Federal é mais gostoso...


 Salve salve aos leitores que sobraram desse tão promíscuo blog. Promíscuo porque ele consegue falar de sacanagem até mesmo falando de Brasilia [e aqui me perdoem pela redundância em "sacanagem + brasília], mesmo quando a intenção é apenas tentar fazer humor.
  Estive ausente, como a data desse post comparada à ultima demonstra, mas foi por um bom motivo: inspiração ZERO! O governo mudou e com ele levou toda a minha carga erária de talento e inspiração pra escrita. O ostracismo foi tão grande que até pensei em me suicidar num desses salões [ou studio de Hair fuckin Stylist] fazendo uma escova progressiva demoníaca, ou como cientificamente é chamada, 'com amônia'. É bem verdade isso...

  E é bem verdade também que a inspiração ainda não voltou, mas os fatos das últimas semanas associados ao fato de hoje, me deram uma injeção de ânimo, num mínimo capaz de me fazer voltar a escrever: o meu grande e eterno amor, encontrou a sua vocação eterna de campeão, no mesmo dia em que eu, munida com uma caneta, olheiras de ansiedade e uma bunda gorda dentro de uma calça 44, fui fazer a prova da UFPB, a qual...

EU PASSEI, POHH@@@@!

É, é isso que você leu: eu passei porque eu sou fodasticamente inteligente e gostosa pra Jornalismo e deixarei de ser uma relis blogueira boazuda gorda qualquer! Se Deus quiser, até porque o mérito é Dele...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Libre como las palomas!

    Adiantando o que se passa em minha cabeça nesses últimos tempos, afirmo que é bom viver, mesmo sem ter um ideal definido. Cada dia é um mundo novo de possibilidades a acontecer e por mais despreparado que sejamos, há sempre algo pronto, esperando ser encontrado.
   Sempre quis aprender a voar, e foi quando aprendi a amar. Entendi que não era bem o que via nos filmes, que a realidade exigia um pouco mais, mais vontade, mais do mesmo e menos do mais. Respeitar as diferenças é um belo começo quando se pretende começar algo, e decerto odeio quando sou contrariada. Sempre quis voar, pois via nos pássaros uma coisa inerente: a tal liberdade. É estranho quando alguém me priva de ser livre, ora no amor, ora na vida ou nos pensamentos e ações. Ouço sempre algo que não me soa legal aos ouvidos, e não tô falando de palavrão. Gosto de falar "porra" mesmo sabendo que não é "feministicamente" correto, e aqui abro aspas para o neologismo.  Que bom seria se eu pudesse ser eu mesma, sem precisar fingir o tempo todo. Não, eu não sou lésbica ou tenho dupla personalidade: apenas gostaria de ser livre!
   Vivo num mundo onde não me cabe, seja pelas idéias, seja pelos sonhos irrealizados. Gostaria de ir pro sertão, evangelizar o povo de uma maneira consciente: ser Cristão não é ir a missa, ser cristão é ajudar o outro a ver a presença divina no dia a dia. A maioria das pessoa dissemina o mal de uma maneira volátil, impregnada de ódio e desrespeito. Gostaria de ensinar as pessoas a mudarem seus destinos, com a política. É causticante, ver que ano se passa e nada muda, a não ser o número de pessoas castigadas pelos erros da coletividade manipulada.
   Amar, essa é a palavra. É esse o verbo transitivo direto que me impulsiona a estar viva a cada dia! Amo o Fluminense mais do que tudo nessa vida, assim como eu amo a Deus mais do que tudo nessa vida! Amo meus pais como amo duplamente o Flu e a Deus, e amo os animais que me cercam. Bom seria se nesse balaio de amor, eu tivesse um amor.

Desabafos parte 1

  Se eu ousar enumerar as inúmeras mancadas que já dei na vida, talvez tenha que declarar a lista de bobeiras cometidas na Receita Federal. Pouca gente sabe, mas dentro desse ser inexoravelmente estúpido, existe vida, e vida em abundância. Talvez por medo ou por qualquer outra coisa é que eu não permita que alguém descubra isso, mas a considerar a primeira linha desse post, provavelmente encontraremos respaldo pra teoria seguinte...

   Como uma boa e velha 'sera humana' [o feminino de ser humano], tenho o direito de errar. É completamente exequível e comum, a considerar que sou de carne e osso. Não to falando das vezes onde eu derrubei uma seção de copos de vidro numa loja, não: eu tô falando é do coração!
O que quase ninguém entende é que não há nada mais tipicamente normal do que mentir. É, mentir! Você mente diariamente e sem perceber, decerto. É fato que o universal ato da mentira prejudica, corrói, magoa e por vezes fere, mas não é dessa mentira que estamos falando. Quando me refiro à mentira, cito o caso de ludibriar a verdade para um fim maior: o de se proteger. No fim, percebo que não me protegi coisa nenhuma, e muito pelo contrário, só aumentei o vale que me separa da felicidade.

  Pouquíssima gente sabe, mas eu já amei alguém, e amei mesmo, daquelas vezes onde você se pega pensando, rindo, chorando, cantando e até mesmo se tocando pensando no cara. Amei de uma forma bem intensa, sem reservas  e me entregando a medida em que eu respirava. Menti, quando disse gostar de verde, só pra agradar. Na verdade eu gosto é de vermelho e o perfume da mãe dele me irritava, causava ânsia de vômito, mas por razão das aparências, subtrai esse fato dos arautos de queixas. Aceitei surtos, considerei músicas, lugares, situações e pensamentos, na intenção de me fazer amada, e o que eu consegui?

  Nada! Exatamente nada. O amor só é exequível se você for verdadeiro, sem escusas ou reservas. Na verdade não é uma fórmula pronta, mas se você tentar se aventurar nesse mundo, é melhor estar preparado para ser você mesmo, sem mentiras, sem tentar passar uma imagem.

  Passei a vida inteira sendo contra a mentira, evitando ao máximo dizê-la, e justamente comigo mesma cometi a maior mentira de todos os tempos!