sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A arte de silenciar quando tudo por dentro grita


 Quando tudo cai ao redor e só restam o pranto e o medo, fica difícil seguir sem temer o que vem adiante, quando viramos a esquina.
 É difícil também permear a sanidade da razão quando o coração grita de maneira descomunal para que desligue o som e silencie o pensar. Conseguimos diversas vezes voltar dos pesadelos alheios, mas nunca dos infernos interiores.
 De todos os engôdos, a mania de sofrer é sem dúvidas a pior maneira de se potencializar os sentimentos. Rir o riso e derramar o pranto já não são métricas poéticas quando o coração resolve brigar com todos os departamentos da razão e começa a atirar desgovernadamente em tudo com a única intenção de fazer imperar sua vontade de continuar ladeira abaixo, sabe lá Deus em direção a que. O que mais me intriga é essa dúvida perene entre estar certo e triste ou feliz e errado ser tão constante, desde hoje até a eternidade. Do caminho dos desafetos e amores, não há nada mais burro que tropeçar nas pedras da certeza e se segurar nos galhos da dúvida, a fim de se manter em pé, ainda que em cima de vazios e medos!




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"...deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida..."


  Hoje se parece com uma segunda feira às 07h da manhã na terra dos desafetos. Se eu fosse desabafar todas as preciosidades caladas no meu peito, talvez criasse menos bile e mais insulina. Afinal, o que é permitido na comunicação das verdades? É preciso se dizer tudo o que pensa, ou pensar em tudo o que se diz antes de sair cuspindo?!
 E para não dizer que não falei das flores, sugiro uma auto análise no campo das matérias "dizíveis" e não "praticáveis" que todo mundo costumeiramente acaba jogando nas fuças alheias todos os dias, quando se diz que "ninguém é confiável" e bla bla bla. O mundo passou uma alteração de valores tão grande que é melhor se inserir num patamar de extra terrestre a ter que admitir que um dia a gente também já foi o lobo de alguém, o algoz de si mesmo e por quê não, o inferno do outro. Porque é mais fácil lançar a merda no ventilador dos outros eu não sei, mas confesso estar admitindo que Deus errou e muito naquele sábado onde perdeu seu tempo criando uma raça tão estupidamente prepotente e idiossincrática, incapaz de se enxergar, mas cheia de cacife pra apontar o dedo na cara do outro!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Who cares?

 I really want marry you!

Caro Core!

  Tenho a sensação de que é pra ser
E que quando chega a ser, é pra fazer sentido!
Sentido esse que se sente, até chegar num destino
que em tempo algum, sorriu mais que um menino!

Se o amor é então, um conto em prosa
que me brilhe somente a escuridão
Pra ver de perto todo o segredo que se esconde,
dentro desse compassivo coração!

Te amo, amor!