segunda-feira, 31 de outubro de 2011

E isso explica porque dói quando desatina sem doer!


Você não é a carta na manga, é o baralho inteiro!!!
Nem é o assessório do carro: é a fábrica de itens...
Tampouco o assunto de domingo: o fato que vai ao Fantástico!

Você é 'os gols da rodada' [e aqui me permita a licença poética]
Você é,são, sempre,sorrindo...
Você as vezes parece menino
 
Sempre me fazendo parecer Mulher...

Você faz parecer a esquina, um porto seguro
O porto, o além mar!
O mar?
Tudo que não será bastante
Nem dará pra mensurar
O quão inebriante
É o teu jeito de falar

E nem se eu quisesse
Não daria para te dizer
Tudo que cá dentro
guardo em segredo
Pra dor e lamento
de uma alma sedenta

Não se importe
Se contigo eu venha a estar
Nos caminhos que a vida reserva
De maneira imprópria
Incerta
Ou simplesmente, longe da posição
que deveria
És de longe, a pior parte de mim
E de perto, o pedaço que falta
Sê para sempre o que és

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rainbows and pots of gold...


  Eu não sei se sou triste ou se eu quero ser triste. Na vida, algumas coisas a gente faz de propósito, com intuitos diferentes e por vezes repetitivos. Consigo acordar infeliz mesmo vivendo na Suíça dos problemas e isso é algo que me irrita incomensuravelmente. Não sei a que ritmo dança minha vida.
  E nesse mar de incertezas, dou-me um momento de folga, de paz nessa trincheira incólume de tranquilidade. No afã de conseguir dar algum sentido ao meu ser, acabo me lançando mais ainda no abismo daquilo que menos combina com alguém tão cheio de si: a carência.
  Mendigar afeto é o pior dos clichés num relacionamento onde ambos têm  consciência do contrato invisível assinado no momento em que os lábios se tocaram a primeira vez e os corpos se fizeram conhecer como um colibri se lança no infinito das asas movediças. De todas as incertezas e acasos que a vida nos oferece a cada dia, tenho lá minhas dúvidas quanto a sanidade dos afetos e daquilo tudo que só um ''eu te amo'' consegue provocar. O essencial é sim invisível aos olhos, mas não tão invisível, a ponto de cegar aquele que mais quer vê-lo viver e crescer...