quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A indiferença nossa de cada dia



    Há vazios que eu me permito, ora por medo, ora por desafio,
    e por mais que haja em mim tamanho afeto e algum desatino
    me recuso a ficar em volta do que não é eterno nem destino

    Porque o fim é a soma de distâncias, de onde não brota intento, 
    de onde os amor não nos fala, e com a frieza nos cansa

   E buscar no raso o que no profundo não existe, me mantém longe 
   do que é de fato caminho em terra firme!
  Espere do outro lado, de onde coisa alguma vai de fato ficar à sua espera,
  pois não há esforço algum em construção que justifique no fim, esse salto sem paraquedas 
    

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