quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

No sun, no rain

Algo que é iminentemente humano, é a dor. Todo dissabor esconde um mar revolto de ilusões que nunca se findaram, e talvez nunca findarão. Alguns medos são apenas moinhos de vento que a gente insiste em digladiar, na esperança de que talvez assim um dia, algum sentido venha a fazer enquanto tudo desmorona sem ao menos se notar. O fio que tece a nossa história talvez nunca venha a arrebentar, tamanha é a insurgência e a pressa de juntar as pontas e o amor arrematar, mas talvez toda essa força, as vezes não tão intensa e bastante absorta, me faça perecer no que ainda insisto em conhecer, enquanto me perco no vies de algum sentido a tudo isso, se fazer.
Não quero mais nenhuma cura, essa espera indulgente que as vezes floresce e me incita a loucura, e  dos pedaços de mim que outrora espalhei por aí, quero reuni-los de volta e fazê-los sentir que ao fim de tudo, não houve usura, apenas eu me permitindo viver e tirando de dentro, todo espaço que restava florescendo em amargura

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