quinta-feira, 5 de março de 2020

Oh Lord

Eu, tão pequena e às vezes frágil, me encontro força da natureza a dar conta de tudo que precisa de mim, ser ágil. Não sou dona de nada, nem da ciência que há em mim, mas me revelo aos que me cercam sem explicar muito, só permitindo que os caminhos não terminem em muros, mas que cheguem ao fim. Eu que insisti em portas tão largas como os erros de outrora,  hoje só quero a paz das coisas que vão enfim, ter peso no agora. Há em mim todos os sonhos do mundo,  e eles são capazes de servir de escada para mim, que há muito tempo permiti viver a esperança  num poço frio, vazio e escuro. 

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