domingo, 15 de março de 2020

Do not say my name

Sigilosos ais aqui dentro denotam, que todo o caminho que fôra preciso, despede-se ávido de todo o lamento contido. E se preciso fosse, arrancaria do peito com a mão, posto que a matéria que construiu o sofrimento já não reside nem se mistura com paixão. Ouvi dizer que eu me encontro calada, soturna talvez ou distante da toada, mas de todo o abismo que me habita, já não resta dúvida alguma que as partidas são enfim, a sorte que me faltava nessa estrada. Já foi dito por mim e eu confesso essa proeza, que dizer "adeus" era doloroso e daria ao coração, certa frieza. Hoje observo contente, que as distâncias impostas pelo destino são pra sempre, final feliz. Não tem lua que faça dali brotar, a única coisa que dali se sente falta, mas é grande demais para que consiga se notar. E a mim que já muito me importei, hoje só peço a proeza de em paz morrer, a história incrível que te contar um dia, eu tentei! 

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