terça-feira, 24 de agosto de 2010

A calcinha

  Vou descer as profundezas do sub-mundo [é com hífen?] feminino e dissertar um fato verídico, acontecido na madrugada de ontem pra hoje com uma grandiosamente estúpida [me perdoa, 'Aline'] amiga minha, a qual chamarei nesse post de 'Aline', com a devida autorização da mesma.
A Aline é minha amiga desde os tempos em que a gente se depilava com Gillete azulzinho de supermercado.   Ela e eu temos histórias bizarras de como a mente de uma garota cheia de hormônios e apaixonada pelo popular do colégio, pode atrapalhar a vida e causar a famosa #vergonhaalheia, mas em todo esse tempo que a conheço, não me recordo de algo mais bárbaro, vexatório e hilário, e olha que ela é craque em desastres.
  Pois bem, a Aline começou a vida sexual logo cedo e por isso eu a chamo de 'rainha da escalada' e não peçam o telefone dela. Conheci-a no colégio e desde esse tempo já ouço história de ''como os meninos são sujos e gozam rápido''. A Aline, conseguiu somatizar tudo de mais engraçado já ouvido por mim em nível de sexo desastrado mas confesso que a cada dia ela se supera, tanto que ontem [senta que lá vem a história] ela protagonizou um conto digno de Nelson Rodrigues: a calcinha suja.
Ela recebeu uma ligação ao meio dia [hífem again?] , convidando pra jantar a noite e estender a porra toda no motel. 'Kah, quando o Thi me liga eu molho a calcinha!'. Sentiram o drama?
Sucumbiu ao limbo de passar o resto do dia sem desviar a tensão da piriquita e ansiou pela noite com o tal do Thi [quem é esse thi? Você não me contou dele!] e com o fim de um jejum de quase cinco meses sem sexo [ o qual eu não acredito, te conhecendo, #safada].  Saiu do trabalho, passou na Renner e apostou em duas calcinhas novas: uma vermelha e uma preta - afinal, não sabia com que roupa iria. Se trocou [incluindo banho, retoque na preciosa e ritual de cremes] e esperou que o tal do Thi chegasse.
  Às 20h o dito cujo chegou no tal ''carro maneiro que não sei o nome''. A julgar a tensão dela [a qual conheço bem quando está nervosa] imagino a cena: um cara cheio de tesão tentando disfarçar no sorriso e ela amarelando o olhar, falando sem parar do dia de trabalho. Dito e feito: ela tagarelou até a adega do alfredo [#chique] e ao chegar lá, mesmo morrendo de fome, pediu 'algo de camarão', com medo de dar indigestão

-Você não tá com fome?
-Nada!
-Olha lá hein que a noite é longa!

Rá! Quando ela me disse isso, dissertou também sobre o nervosismo que a assolava, tornando tudo dentro das paredes do intestino, em uma verdadeira bomba. Peidos, leiam 'peidos'.

-Eu comi umas bobagens hoje, nem tô com fome!

Mentirosa! Ela só não come mais do que eu porque isso é humanamente impossível. Enfim, jantaram e quando ele pediu a conta, eis que o prenúncio foi formado, com porções de metano e camarão.

''blooooooorgh''

"Essa não!" - A barriga emitia um sinal de que algo lá dentro não funcionou como o desejado, e a coisa toda corria pro tenebroso. O organismo sensível da minha amiga não foi com a cara do tal prato de camarão e agora ela peidava silenciosamente.
Eis que saem da adega, e enquanto se encaminham pro carro, a terceira guerra mundial eclode!

'puuum'

Hahahah ri horrores quando ela disse: 'Kah, parecia aquele peido do tio ...
Vocês sabem quantos pontos custa um peido na paquera? Uns mil! Mulher só peida depois de uns 5 anos de namoro e olhe lá...

-O que foi isso, Aline?
-Acho que foi o salto!

Danada! Salto era o que você queria que fosse! A barriga fazia sons estranhos e quando entraram no carro, o ar condicional sentenciou o que ela temia; ficar sem poder pôr pra fora o que dentro incomodava.
Ela descreveu o caminho até o Pigalle como algo tipo ''a mistura do apocalipse com a Ponte Preta em dia de sexta. Pra quem não sabe, PP é um submundo promíscuo da pior espécie de entretenimento da capital paraibana.
Quando estacionaram, ela desceu do carro soltando todos os puns acumulados do caminho da adega [ tambaú ] até o motel [est. de cabedelo - é, eu sei onde é!]. Morria de vergonha que ele ouvisse e por isso tagarelava a medida em que peidava!
Mas o pior ainda estava por vir. Ainda no estacionamento, quando a pegação enfim começou, ela esqueceu do desarranjo intestinal e meteu 'língua pra cima'. Beijos pra cá, pra lá e enfim sobem as escadas do motel [ela me contou que tem escada, hahahah - mentira, eu sabia] em direção ao quarto. Entram e mal abrem a porta e começam a se pegar de novo. O Thi ansioso não parecia querer esperar e a jogou na cama, tirando a calça e lambendo as coxas dela. Enquanto a Aline viajava na hellman's, o cara pára, e eis que olha pra ela com cara de nojo e solta a pérola mais engraçada da minha vida...

'A calcinha tá cagada?'

Huhauheuhuahuehuhua putaqueopariu fela da puta! Precisava anunciar nos auto falantes do maracanã pra todo mundo ouvir? A pobre se desconsertou, e levantando da cama viu a horrorosa freada exposta na calcinha vermelha ( x ) que comprara ainda aquela noite. Saiu correndo e foi se lavar no banheiro, mas nada a impediu de ter uma crise de risos. Imagino a cena...

Jogou a calcinha fora [porque mulher que coleciona calcinha com freada tem probleminha!] e voltou devidamente asseada pro embate corporal. Pediu desculpas e continuou na chupação pegação, até que o pior da noite veio a acontecer...
Enquanto ambos proporcionavam um prazer mútuo [redundannnnte, garota] com a boca [#69rules], a coisa toda pipocou: no frenesi do gozo, ela peidou na cara dele...

Sei que a essa altura, ou você se cagou de rir ou de nojo [opção 1]. O mais incrível com tudo isso, foi como ele abordou o peido...

-tá perdoada. Senti o peido no carro também!

Alguém tem noção desse mico?

Hahahahhaha! Já não se fazem mais mulheres como antigamente!

3 comentários:

Anônimo disse...

kah !! me da o tel dela ?!

Anônimo disse...

Kah !! me dá o telefone dela ?! (2)
Se for gostosa mesmo peidaremos juntos .

Anônimo disse...

Kkkkkkkkkkkkkk....

Ora, "omi" que fica com "nojinho" de mulé na "Hora H" num é maxo. Isso é perfeitamente normal: acontece com bastante frequencia.