sábado, 17 de julho de 2010

''O mamute, pequenino...''

''É como a dor : quando começa, só piora''

  Merdas, quem nunca as fez? Não há quem nunca tenha feito, pois até o mamute pequenino fez. Talvez uns com maior intensidade, ou como diria o Bruno Bianchi, numa frequência invejável. Talvez meu estado de inércia tenha me inserido num patamar onde as merdas são em sua totalidade, inerentes, já que o ócio provoca o erro de forma ímpar. Tudo começa quando você dorme até as 07:15, quando na verdade, nesse horário, já deveria estar no ponto de ônibus. Piora quando você põe uma catota embaixo da mesinha da carteira no colégio, forçando o colega do turno da tarde a enfiar o dedo pra saber o que é aquilo que 'rói' a perna.  Se agrava quando você passa a noite jogando Age of empires quando na verdade deveria estar estudando, ou quando se é mais velho um tiquinho, quando se passa a noite no msn ignorando o dia seguinte de trabalho e ofícios [no meu caso] a serem feitos. Ganha uma proporção 'maracanâmica' quando você tira aquele sarro com o namorado sem camisinha e passa o resto do mês rezando pra sentir cólicas absurdas como forma de te punir por não ouvir o conselho da mãe e do Ministério da Saúde pra usar camisinha. Se fode de vez quando você vai bater um penalti na final da libertadores e manda pra fora.

  E afinal, pra que servem as merdas? Para serem expostas no youtube ou para que seus amigos saibam como se sair de uma situação, baseada na sua incapacidade de digerir a situação de uma forma mais 'madura'? Dizem as más línguas que ''quem vê de fora, vê melhor'', mas eu ignoro isso e digo: ''quem vê de fora é Cyclop ou vidente'' e como ciclopes não existem e videntes nunca acertam vide pais de santo acertando o campeão da copa 2010,2006... eu prefiro dizer que o mais sensato é pensar em cima da situação, ponderando sempre praquilo que sua consciência te pede pra fazer. E retomando a idéia de que já fiz besteira, peço ao senhor ócio que me deixe e me permita crescer, já que as merdas saturaram de tal forma que o odor de minha vida é característico desse legado improdutivo. Eu já fiz muita merda, muita mesmo, inclusive algumas das que citei lá em cima e não necessariamente aquela da gravidez, claro, mas confesso ter feito muita merda, das quais me arrependo só de lembrar. Esse papo de que 'é melhor fazer do que se arrepender'' é pura balela e eu digo mais: se for fazer algo que sua consciência se porte de forma dúbia a decidir qual o mais sensato, neném, é melhor você pular fora.
Não é pessimismo, é raciocínio. Tenho dito.

Pense nisso! O mamute não pensou...


Um comentário:

TÂNIA disse...

CARA TU É FODA! PELO MENOS NÃO SOU SÓ EU QUE FAÇO MERDA!!!