quinta-feira, 15 de julho de 2010

No i dont wanna fall in love...


  Por ninguém! Essa é a verdade. O grande barato de ser 'eu', é que eu consigo dar bom humor a tudo quanto é desgraça que me acontece. Semana passada quebrei a porcaria da 'caneta' de aplicar insulina na minha mãe e isso era pra ser segredo, mas agora não é mais. Fiz o imenso favor de literalmente me descabelar e resolver a situação. Como? Tirei o mega hair e o coloquei na berlinda. Resultado: Cabelo FAIL x Insulina WINS.
  Anos atrás eu levei o maior pra não dizer astronômico pé na bunda da história dos filmes de amor platônico que Hollywood ou Bollywood já sonharam em fazer, e ao invés de sair por ai, como os mocinhos do filme [embora eu seja uma mocinha] com um violão na mão cantando sua dor ou como as meninas que conheço [rá!], cuja decepção amorosa parece ser a desculpa pra sair liberando geral, uma espécie de passaporte, eu fui escrever conto erótico em cima do pé na bunda. Dá pra sacar quão doente mental eu sou?
  Minhas amigas me acham ''diferente'', um eufemismo pra ''estranha'', por curtir rock, futebol, falar diferente e detestar forró.Bah, não sou do tipo de conseguir dizer 'eu te amo' sem estar etilicamente sob efeito [ou como minha fase blasé prefere dizer, 'ébria'], mas sou do tipo de fechar uma avenida inteira com um cartaz ''volta pra mim, porra!'', embora eu nunca tenha feito isso [vale salientar!]. Sou meio confusa e às vezes nem eu me entendo, pois se entendesse, não saberia explicar por que cargas d'água [e eu adoro essa expressão] eu exponho minha vida num cenário virtual. Eu não sei bem quão normal eu sou, mas observando as pessoas ao meu redor, cheguei a conclusão de que ter 15 camisas do meu time de futebol, ouvir a mesma música 200.000.000 [exageraaaaaada] vezes ou passar os fins de semana ouvindo música ao invés de sair e aproveitar minha juventude e aperto juvenil [não necessariamente na mesma ordem] não me qualifica como a 'Stalin' moderna.  Não sou doida. Observando o comportamento de umas amigas minhas, que repetem harmoniosamente refrões como ''Seu guarda eu não sou vagabundo, não sou delinquente''  ou ''roda, roda o copo na cabeça'' de maneira potencialmente insana, ví que torcer pro Fluminense é fichinha.
É aquela veeelha história. Cada macaco na sua tenda e gosto é como braço. Uns têm, outros não.

Um comentário:

Cloud. disse...

Fenomenal, vc sou eu, de saias rs.