sábado, 17 de julho de 2010

desabafo mode = on


 Ao som de Pink Floyd, começo meu monólogo diário sobre o fracasso humano ante as coisas que ele não pode modificar. Tema principal: amor.

  Ultimamente só tenho falado disso, quando não estou dissertando sobre o Fluminense ou sobre como engordei nos últimos tempos. Na verdade eu acho que esse tema me assola desde que me entendi por uma mini balzaquiana amadurecida dentro de uma mente e corpo de criança, como diz o Marlos. Eu de fato fui vivendo essa idéia como algo supra importante em minha vida e de repente, as facetas dessa ingrata me mostraram que infelizmente existe coisa mais digna de se pensar durante as  24h que nos são dadas. A fome mundial é uma dessas...

  Mas não dá pra negar quão indiferente à vida a gente se torna quando se está de mal com o amor. Eu tiro por mim. Nos últimos dois anos, alternei mais de peso do que a Larissa Riquelme deve ter dado de quatro. É um absurdo o tanto de vezes em que me vejo metida em situações as quais seriam mais simples de serem vividas caso eu não fosse tão amarga. Semana passa um filho da puta rapaz passou 2 minutos pra conseguir tirar o carro da vaga do estacionamento lá no meu trabalho, e isso me rendeu um stress descomunal. Desci do carro possuida pelo Ryu, num ato de puro atrevimento e dei um Haduken  me ofereci pra fazer o que ele por obrigação não sabia. Levei o maior fora e começamos a bater boca. No fim das contas, ele olhou pra mim e disse que eu estava mesmo era precisando de um p... para me acalmar.
  Se p... resolvesse stress, garota de programa daria palestra a monges tibetanos. Po, sexo não resolve problema e eu vejo que o meu é simples, bem mais do que imagino: é um problema comigo, comigo mesma e eu.  Vejo jogo [embora não veja crime nisso] com colegas, discuto futebol, bebo cerveja, falo palavrão e as vezes até me esqueço de que sou mulher e desando a comentar coisas que não devia. PORRA será que perdi completamente a minha essência doce por conta das durezas impetradas? Tudo bem que já gosto de futebol desde que me entendo por gente, mas poxa, não me recordo de ter sido tão estúpida como venho sendo nos últimos tempos. Cuspir no chão é fichinha e eu tô precisando de uns dias na casa da barbie pra voltar ao normal. Não tô dizendo com isso que é de alguém a culpa de meu fracasso: Não! Mil vezes não.
  A culpa está no fato de eu não me aceitar da forma como sou, me culpando por não ter um par de seios de arrepiar malandro ou uma cintura de pilão. Passo o dia observando o corpo das garotas e tenho um orgasmo a cada vez em que percebo que não sou a única com quilos a mais em seu corpo. Fico me roendo de raiva quando saio de casa e ao invés de me sentir paquerada, perceber que só o garçon olha pra mim, mas não numa curtição e sim pra saber o que porra eu irei beber. Caara, eu preciso de um psicólogo...

hahahahaha!

Nenhum comentário: