domingo, 2 de maio de 2010

Reichskanzler do III Reich

   As crianças são adoráveis. Seus mundos e sonhos são permitidos a todos sem distinção de raça ou cor. Os primeiros contatos com os adultos sempre remetem a atmosfera infantil ao acaso de se sentir desprotegido, obrigando então seu tutor a oferecer-lhe o maior aparato possível nesse mundo.
A explicação acima não se aplica à criança da foto.

    Seu nome é Adolf Hitler. Filho de Alois e Klara Hitler, o ditador facista [pois o nazismo é também um facismo] enseja a lista dos passageiros com destino certo a Highway to hell, perdendo apenas para Judas Iscariotes e Nero. Suas idéias e ações são estudadas até hoje com o propósito de se entender como uma mente baseada em conceitos pode mudar toda uma história.

  Ao contrário de muita gente, Hitler consegue também exercer algum fascínio sobre mim. Talvez nesse momento você também ache que eu esteja com meu passaporte para a highway garantido, mas eu explico: eu aprecio pessoas que têm idéia fixa numa opinião.
Claro que o objeto desse desejo no caso dele, tenha lá seus excludentes de fascínio: ele acreditava numa raça pura e imaculada. Isso dentro de nossos princípios é abominável, o que eu amplamente concordo, mas, o que quero dizer com tudo isso, é que o fato dele ser coeso e fiel aos seus ideais, mesmo quando fracassava é que verdadeiramente é o encanto da coisa. Quantos políticos hoje em dia mudam de partido sem sequer memorar dos xingamentos e agressões ao oponente, campanhas anteriores?

    Hitler era acima de tudo, antagônico em seus pensamentos, pois tudo o que ele mais detestava, na verdade fazia parte de sua essência.

Detestava a pobreza.
    Hitler tivera uma infância conturbada. Filho de pais pobres e bastardos em seus lares, cresceu com limitações. Tinha veia artística, a qual fora duramente abafada por seu pai. Certa vez, o funcionário da alfândega chegou a proibir o filho até mesmo de desenhar em casa, temendo uma reviravolta mental no garoto. Infelizmente isso não o reprimiu e anos depois, ele veio descontar a frustração no mundo.
No colégio, mostrou-se um adolescente conturbado. Não se saia bem em nenhuma matéria, salvo as de tendências artísticas e desportivas. Foi lá que conhecera seu único amigo de infância e adolescência inteira: Gustl Kubizek. Foi ao Gustl também que Hitler revelou seu maior segredo até aquele momento, fato tal que para mim, desencadeou a repulsa por Judeus...

Odiava os judeus.

   O primeiro amor de Hitler foi uma judia. É isso mesmo que vocês estão lendo: o fascista maluco pinel que liderou o maior holocausto da história dos Judeus e do mundo, na verdade teve como primeiro amor, uma judia. Seu nome bem comum aos nossos dias, era  Stefanie (ou Stephanie) Isak, uma jovem loira e alta que vivia no mesmo subúrbio de Linz. Não andava de Crossfox nem se dizia 'linda e absoluta', mas mesmo assim encantou o coração de nosso déspota predileto. Mesmo com o sobrenome judeu, Hitler parecia não se incomodar.Foi essa mesma garota quem acabou com os sonhos do nazista. Certa vez, ao escrever um poema para ela, Hitler se viu embaraçado, ante a revolta da mãe de Stefanie que o humilhou em frente aos garotos de rua.  Maldita mulher!! Olha só o que ela desencadeou...

 O sonho de Hitler era ser 'artista' uii boneca
    Pra mim Hitler nunca escondeu: ele era uma bichona assumida gay . Ví uns documentários escusos sobre sua vida, que indicam que o déspota em questão era torcedor do náutico homossexual. O ditador teve uma adolescência muito sofrida, o que poderia ter potencializado sua preferência sexual.  Assim diz a Galileu sobre o tema:

"Em setembro de 1900, aos 11 anos, ingressou na Realschule de Linz, uma escola secundária que formava rapazes para a carreira comercial ou técnica. “De modo algum desejava me tornar um funcionário público. Um dia, tive certeza de que seria pintor, um artista... Meu pai ficou perplexo, mas logo se recuperou... ‘Artista, não, jamais enquanto eu viver!’”, assim escreveu Hitler em seu livro Mein kampf. Aos 16 anos, após a morte do pai, Alois Hitler, Adolf se mudou para Linz com sua mãe, irmã e tia e consagrou “toda a vida à arte”. Ele fazia esboços, pintava, projetava museus, uma ponte sobre o rio Danúbio, teatros e até mesmo a completa reconstrução de Linz. Fez também, por um tempo, algumas aulas de piano. Além disso, frequentava concertos, teatros, um clube de música, outro de livro e um museu de cera. Como teria sido a história da Alemanha se Hitler tivesse obtido sucesso em seu sonho?"

   Pra mim,  todos os motivos expostos acima foram cruciais na corrida armamentista em busca do topo da alemanha. Entre manifestos políticos ações escusas, Hitler conseguiu se sagrar como a pior coisa que já existiu nesses 2010 anos de planeta terra [desconsiderando os períodos A.C]. Mesmo assim, há de se observar que o ditador contudo, sofria de um mal , o qual é ausente na política hodierna: convicção partidária e ideal baseado num bem comum, embora esse último item ter sido completamente esquecido pelo Fuher quando se viu fracassado ante as tropas inimigas...

Heil Meil fuhrer, Fuck you!

Um comentário:

Gugu Keller disse...

Interessante, Kah!

Eu sempre pensei algo parecido com o que vc fala no que diz respeito a ele ao menos ter sido o que foi de um modo assumido quando muitos são o mesmo de forma hipócrita e dissimulada, acho que me entende...
Por outro lado, quanto a ele ter se sagrado como o que de pior já existiu, permita-me discordar... É que tendo a pensar que os feitos da inquisição durante a idade média foram algo mais cruéis do que os do nazismo, o que vc acha?

Bjs!

GK