O que sobra, entre as esperas e a escuridão que assola? O medo, a falta, o medo de sentir falta.
E esse ode ao sofrimento, com bastante desatino me lança num mar profuso de sentimento. Tenho morrido aos poucos, aos tantos, aos montes e aos cantos, e cada pedaço restante sente falta do que se perdeu empoeirado na estante.
Tenho sido vaga, folha solta, e por diversas vezes todo esse medo me denota o que me falta. Eu sou as vezes louca, um pouco intensa, e essa loucura não me basta, mas de alguma forma, me acalenta.
Queria mais que isso, queria que tivesse algum sentido bater a porta e dizer o que sinto, mas acho que não vai dar em nada. Tenho visto com algum intento, a agonia se repetir ao expoente da loucura, escrita nos muros, como se quisesse me lembrar de que na paz eu não resido, e até então não fiz morada.
E voce não me deixa em paz, me pisa e me joga no chão. E sem nenhuma pena, me rouba de mim e me prende num holocausto de emoção, sem chance alguma de anistia, ou de pedir a vida por mim perdida, meu sincero perdão.
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