domingo, 20 de setembro de 2020

Mad wave, soft love

A cidade, cheia. De talvez, de saber, de tudo que a mim não vai preencher. E a leveza que eu cultivo, anda meus passos, sempre de mãos dadas, sempre de bem comigo. Meus passos de outrora, que não mais cabem no agora, cedem lugar para o que é bonito! Gosto de acreditar que o peso indelével do que nos espera, uma hora chega e a tudo reverbera, uma vez que ainda acredito no que não está em voga: tudo só brota quando é primavera. Que eu esteja onde ainda se puder sonhar o que não foi vivido. Que eu lance o olhar pra onde o mundo interior enfim alcance o infinito. E a quem isso possa interessar, onde não houver amor, não ouse vir a ter comigo.

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