De onde vem a falta
Vem também o medo
Do que se esconde no escuro
Do que parece ser segredo!
Que de nada valeria,
Se tudo fosse, no fim, alegria!
Que nada é contente,
Se não for no mínimo, indecente
Que só entre quatro paredes se diz,
Só entre quatro paredes se sente!
Da onde vem a falta
Vem também a agonia
De perder tudo que já foi
Já é, e talvez seria!
Se não fosse a harmonia, talvez não se desse a falta
Que dentro de uma alma descontente, habita uma outra, calada.
Um comentário:
" De onde vem a falta
Vem também o medo
Do que se esconde no escuro
Do que parece ser segredo!"
Que verso bonito! A beleza da linguagem de Vierbrunen se expressa na cadência, no ritmo e na agonia que transparece neste tão belo fragmento de vida!
Parabéns!
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