E onde estão as regras da matemática quando precisamos subtrair uma dor, ou qualquer coisa que se assemelhe a isso? Jacques Brel diria algo do tipo "adeus, meu amigo problema", e facilmente se livraria da pena imposta àqueles que amam demais, ou alguma coisa desse porte, mas duvido que algum expert do mundo das artes e sentimentalidades consiga exprimir melhor uma fórmula para expurgar uma dor , do que um matemático!
Como seria? Como entrar na lógica de uma coisa sem lógica? Não existe razão nos amores que a gente ama e como saber que ainda não cruzamos a linha absurdamente tênue que separa a insanidade da realidade, de fato? É dificil ter certeza de que ainda não estrapolamos esse limite e nem tente: amor e razão são antagônicos demais para coadunarem com a vida. Dizer coisas vãs e pueris talvez ajudaria a elucidar esse texto, mas nada como a realidade...
Multiplique por -1 !
Livre-se da negatividade imposta pelo fracasso multiplicando seu problema por menos um! Imponha-se a regra universal de que o amor só é bom se for doce: jamais azedo! Contente-se com a condição plena de que para ser feliz é preciso ter alguém, mas acima de tudo, ter-se! Ter-se a medida em que amar a si próprio é condição máxima para se ter alguém, porque é dando que se recebe. É dando a permissão divina de se amar e respeitar que se recebe de volta o amor de alguém. É dar-se sem medida para que nada mais se multiplique por menos um! É tendo a certeza de que o amor é tudo o que precisamos nessa vida.
Porque a maior descoberta desse terceiro milênio será justamente o amor. Não me refiro aos amores interessados e interesseiros, mas ao amor livre e gratuito! A única coisa sublime que ainda perdura nessa terra...
A química toda dessa teoria só acontece quando você aprende que não é a física das coisas o que realmente importa, mas sua capacidade de somar quando somente o subtrair parece confortar!
Multiplique-se por -1 quando a coisa toda apertar. Livre-se das amarras e ame seu problema, subtraindo-o de si, como diria nando reis...
"tornar um amor real é expulsá-lo de você, para que ele possa ser de alguém..."
Um comentário:
Boa, Dra. Love, escritora e conselheira amorosa nas horas vagas.
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