sábado, 12 de março de 2011

Deixa eu falar, porra!


  Se hoje dói a boca, aqui no peito doeu primeiro! Hoje é um daqueles dias onde eu queria ter sido o espermatozóide caolho e burro que errou o óvulo da minha mãe, porém não fui -porque sou foda-  e cá estou, a lamentar no blog e  ensejá-lo com mais textos mal humorados e ácidos. Há quem ache graça disso..
  Mas eu não tô vendo graça! Aliás, faz tempo que alguma coisa teve graça pra mim, a julgar os raros momentos em que eu não me recordo da infelicidade de ter nascido [quase] sem peito e geneticamente desfavorecida de alguns requisitos.
  Será que a loira de boate com seus 50cm de cintura é menos feliz do que eu e meus 151 pontos de Q.I? Provavelmente você deve estar pensando que se trata de um porre mal curado ou de alguma foda mal dada, mas na verdade não passa de uma realidade dura e cruel: eu tô fudida!
 Em vários aspectos. Não me encontro nesse mundo, estou insatisfeita 24h por dia em morar numa porcaria de lugar em que aviões estão fora do hangar e as saias rodam nos palcos, animais pensam que governam enquanto humanos sencientes são sacrificados nas zoonoses. Suporto gente burra o dia inteiro e se quer saber, estou cansada! Me dói essa dor, e ela não é pouca!
  Não moro na praia - e isso pesa muito - , não sou rica - deduz-se pelo fato de não morar na praia - e ainda por cima sou inteligente, o que dificulta muito na hora de agradar alguém. Estou deverasmente cansada de ouvir conselhos ignóbeis de pessoas com mais de 30 - nunca confie em alguem com mais de 30, seja lá o que for - que dizem que isso é 'ansiedade juvenil'.
 Ansiedade um caralho! Eu quero é que se foda o cara que inventou a ansiedade! Eu tô uma pilha de nervos...
 Certa estava a Cláudia...

  Eu quero um trem carregado de caralhos e porras, afinal me dói no peito uma dor que não é pouca! Preciso das porras e dos caralhos, pois eu preciso dizer o que penso dessa vida. Preciso demais desabafar...

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