quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Todas as minhas regras refutáveis


  E agora é tarde! A bola já entrou e a coisa toda já começou a correr dentro das quatro linhas do meu coração circunflexo. Se eu pareço fugir, é por medo. Se sorrio, é pra esconder, e se eu sou eu, é porque é assim que quero me sentir de agora em diante.
  E é a partir de agora, que partindo de mim, vai a comissão de frente dessa coisa maravilhosamente a toa chamada 'amor'. Entre aspas, porque já dizia o poeta ser dor que desatina sem doer, logo pode paradoxalmente não ser o amor, pode somente ser um amor...
 Eu quero isso, quero essa sensação, uma excessão de todas as minhas regras! Pretender não fingir  e não me jogar incomensuravelmente sem medidas, embora saltos não combinem com pouca altura. Quero me jogar e me envolver nisso, me doar e me rasgar inteira, como coisa pouca e nua.
 Sem medo, reservas, escusas ou vergonhas... Quero esse pedaço de mim que parece não estar comigo. Quero padecer, parecer e me esconder dos medos de antes. Ah como quero!
 E se você quiser vir comigo, vem logo! Eu te preparo o que comer, o que beber e o que amar!
 Nada é mais infinito do que o querer bem, nada!

Um comentário:

Murilo Movies disse...

"Amor"...realmente nem todos sabem o que significa, é algo hoje em dia banalizado...Dizem: "eu te amo"...do nada, por dizer, sem nem sentir...
Pois é, Ká, infelizmente somos poucos os reféns de um sentimento maravilhoso, sabemos do que se trata na realidade.Você é inteligente demais pra saber levar tal situação da maneira mais correta possível.
Conte comigo, super beijo.