quarta-feira, 8 de abril de 2020

Ode ao Marco zero

Ah, todo esse sossego da minh'alma
que grita sem doer e me faz sorrir com tanta calma!
Eu tenho em mim bastante afeto, do tamanho desse mundo,
ainda que as vezes eu o confunda e dê com ele, de cara com o muro!

Em preto e branco, o esquete do que eu tenho certeza,
que ao menor sinal de vida, vai sendo colorido com toda a minha leveza, leveza essa sem fim, que com saudade está desde o dia em que você foi levado sem um adeus, pra longe de mim

Aqui dentro ainda resta tanta coisa a ser dita. Todo o caminho de terra fértil
dentro de um nó, preso em laço de fita.
Mas não pense nem ouse achar que tem algo em mim a te esperar lá fora,
posto que a vida que habita em mim já tentou fugir, mas não vai ser agora!

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