Eu já disse não pro sim,
já fiz de mim um sofrimento sem fim,
cultivei esperas que só existiam aqui,
enquanto lá fora tudo já indicava de mim, partir
Eu confesso que isso não quero,
embora não pareça, mas é o amor que eu espero,
com toda a injúria e cadência
de quem viveu à espreita com esmero.
Me retiro de todo medo e culpa
que um dia me pertenceram e não partiram em fuga.
Por que diabos eu flerto com o sofrer,
se ao menor sinal de vida, vejo meu coração florescer?
Me desculpem os afetos calados, sofridos e por mim mitigados.
Eu não sou essa barauna, envolta no maléfico, rangendo os dentes
em torno de um ódio patético
Eu sou estrada a fora, caminho bonito sem maldade.
Quero ver brilhar o sol onde há tanto tempo, só se vê tempestade!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário