quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Sobre o adeus que eu não te dou



Hoje eu vi que a minha mente é deserta, que toda tentativa de espera só exaspera uma vontade sua.
Eu não tive a noção de que foi só pra mim, e ao que eu vejo daqui de baixo, do pouco que tu sabes e do nada que eu te falo, tem amor do tamanho de um calado.
 A cidade, ainda que deserta, me leva à loucura. Em todo lado é somente a sua figura que me conduz no asfalto. Soube que tudo em breve vai se acabar, e você, que aqui dentro não me falta, me fala sem nenhuma fala: eu ainda tenho alma
 Sobre a dor, sobre o medo e a falta, repetindo ao limite da minha alma, te permito o desconhecido saber de todo esse desatino, posto que pra mim, o amor continua sendo doença, mesmo que responda como chance de cura

Um comentário:

Gugu Keller disse...

Comumente o ausente é onipresente.
GK