Cá com meus botoes, ha alguns dias, me tornei um anti heroi. Falhas inescrupulosas, versos sem rima e um pouco de confusão numa vida imersa em medo e confusão: mas há ainda um mundo a ser salvo, e parece que quase todas as vezes, a chance de acertar vira kriptonita.
Eu não sou lá uma barauna (e eu ja devo ter dito isso aqui nesse blog, uma pá de vezes). Sou um ser tão pensante quanto errante. Tão amavel quanto detestável, ridiculamente afável. Por horas a fio ensaiando um discurso não dito, um sorriso fácil, uma tentativa em vão de não ser tão pesada comigo mesma. Num mundo que é deserto, quero ser poço, mas não se engane que é raso, pois assim como raro, é também profundo.
E pra não dizer que não falhei com as flores, eu sou sim um anti heroi. Na pressa de chegar, passei por cima do canteiro, como um turbilhão de sensações ébrias esmagando o que ventilava aroma. Sou um fogo cujo calor abrasa ao redor. Não tem em mim, trivial. Em um dia ou dois, perceberia, mas agora, as petalas e os cacos se misturam, me restando apenas unir com a espera do tempo, o que antecipo ser o inicio de um novo dia, com seu brilho eterno.
Em um dia ou dois, perceberíamos...