terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ensaio sobre os anjos - Parte 2

  
  Outra noite dessas eu estava tentando dormir, lutando ferozmente contra as muriçocas de meu quarto, e aproveitei o momento pra divagar um pouco nessa atmosfera doida chamada "mente".
 Poucas conclusões você tira de uma noite frustrada por estar sendo chupada em locais impróprios sem trocadilhos , e de tudo que pude extrair, me diverti com os aprendizados que a gente teima em acreditar já saber, e por ora, nada se tem!

 Quase nada é tão seguro que não precise de amarras, desde que elas não saibam quem são. Na vida, tudo o que se prende, tende a apreciar a liberdade, o que por vezes, não signifca de fato, ser livre. O discernimento para diferenciar essas duas coisas, na maioria dos casos, é o que falta na hora de assumir a culpa de dizer: "eu falhei como um ser livre!". Falhamos em quase todo o tempo, numa espécie de Loop diário, como um S.O fechado, ou como diria meu ex namorado, "ruim". Melhor seria se toda a liberdade fosse aprimorada com toques alheios, tipo o Linux.
  Ninguém precisa mais de mim, do que eu mesma! Protagonizar vidas alheias é complicado e de certa forma, perigoso. Ninguém te quer tão bem, quanto seu intestino, mente e coração. Não verifique o nível alcólico de alguém, antes de verificar a pressão de suas pressões, sejam elas físicas ou emocionais. Ninguém precisa de médico, só quando está doente...
  Sorrir é em sua totalidade, melhor do que chorar. Saio da história, e entro na vida,  com amor pra mim e pra quem quiser, sem obrigações. De todas as lições do bê-a-bá, as quais eu achava ser sabedora delas há muitos, nada me surpreendeu mais do que o re-aprendizado do que era a vida, e o que ela implica! Como é bom errar, e em seguida, aprender que se é muito mais capaz do que supõe a maioria das pessoas que te vêem no caminho e de certa forma até, te deixam lá, como se do asfalto momentâneo, nada pudesse se tornar grama fértil!  
  Os amantes nunca esgotam as criaturas amadas, e essa verdade é bem latente. Nada se cria, tudo se transforma, desde que se queira, e se tenha capacidade disso.
  E por ora, fico com minhas filosofias baratas para um outro momento, quiçá, mais oportuno. Talvez quando eu voltar dos amores que amo, ou talvez, quando eu me reencontrar, na Bahia de todos os amores, ou santos!
  Salve salve, meu rei!

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