sábado, 19 de novembro de 2022

Um Taj Mahal por dia

 Apesar das dores e de toda uma vida repleta de lamentação,

Dos sofrimentos impostos por caminhos de pormenores cheios de obrigação,

além dos jardins por onde se arrancam as flores e ficam os caules às abelhas, um mar para o inseto repleto de ilusão,

das muitas vezes que desisti do colete e levei de volta a bala sem hesitação.

 E de todo o conserto que eu procrastino e gaguejo sem resolução,

dos amores perdidos que me deixaram sem abrigo, trancafiada entre os muros da lamentação,

eu me permito o ensejo de me perder entre os beijos do que me convida a pular de cabeça com alguma palpitação.

E pra sorte eu sobejo, perdida entre os desejos de viver tudo isso como um oceano dentro de um turbilhão.

E te convido ao despejo de viver pra sempre "ensimesmo", sem tocar na emoção,

do que escondo entre o beijo, do aceso desejo de te enfiar no meu peito: um altar feito para devoção

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