domingo, 13 de novembro de 2022

A parte de mim que insisto em esconder

 Confusão que nunca acaba,

Vazios que me habitam, me avassalam.

É o medo inimigo da razão, ou jaz em mim 

uma sorte que nunca será tocada?


Temo o escondido que me cerca, me roda e me afaga.

Tantos vazios calados que prefiro mesmo que ninguém nunca os saiba!

Há tanta vida lá fora como parece ser, ou eu 

preciso aprender a desgostar dessa matéria de ao amor, pertencer?


A parte de mim que insisto em esconder,

revela um mundo de calma, de caminho lado a lado.

Mas por medo, razão ou infortuita coragem,

Acho que tudo isso não achará razão de ser!








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