quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Ensaio sobre como tudo se dissipa, como dois e dois as vezes dá 30!

 Tudo passa,

o belo que dissipa, o véu que amassa.

E mesmo assim, existe alguma coisa que aqui por dentro, com certa força me rasga.

Tudo passa! 

Alguma ilusão que fica, o vinho que já não mais me traz a ressaca. E quando eu me perco tentando,

eis que me deparo com um pranto perdido em meio a uma coragem de tentar de novo, muito fraca. Tudo passa.

Resta saber o que fica, o que comum aos dois mundos, se torna inerente nesse intenso mar congelado de gente, em meio a todo esse sentimento envolto de friaca.

Tudo passa. Resta-me perguntar a Deus, já que a mão Dele nem sempre pode me prover o tudo, se ao menos o meu pobre mundo vagabundo, pode enfim sonhar com o fim dessa temporada lasciva de lagrimas. Tudo passa?


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