quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Duas vezes, sete!


E se eu não fosse esse turbilhão de sensações?
 E se eu gostasse de sentir e fingir?
 E se mentir  fosse por mim  algo supra estimado?
 Se a verdade fosse artigo proibido e esgotado?

E se a China caisse sobre minha cabeça?
Se os impropérios de meu coração fossem por mim escanteados?
Quando o medo batesse, e se eu fugisse?
Se eu permitisse o grito de um coração calado?

Ainda assim, eu seria
Me pertenceria
Seria sua, uma, una, crua.
Ainda assim eu faria,
Me conjugaria,
Seria fria, pura, doce, nua!

Se o eterno tivesse passagem por mim, antes de tudo?
Se o pra sempre fosse inevitável dizer?
Se o amor fosse por mim predileto,
Seria você o alguém a escolher?

Ainda assim, eu seria, me lançaria,
Nessa atmosfera boa chamada 'gostar de você'!
Ainda assim eu ensejaria, prometeria,
Te daria metade de um ninho pra fazer

Se as estrelas forem pra você como um guia,
que essa agonia que em mim habita, se vá!
Vem com elas dançar nossa doce harmonia,
Vem comigo, vem sentir esse estranho jeito de amar...


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