segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rainbows and pots of gold...


  Eu não sei se sou triste ou se eu quero ser triste. Na vida, algumas coisas a gente faz de propósito, com intuitos diferentes e por vezes repetitivos. Consigo acordar infeliz mesmo vivendo na Suíça dos problemas e isso é algo que me irrita incomensuravelmente. Não sei a que ritmo dança minha vida.
  E nesse mar de incertezas, dou-me um momento de folga, de paz nessa trincheira incólume de tranquilidade. No afã de conseguir dar algum sentido ao meu ser, acabo me lançando mais ainda no abismo daquilo que menos combina com alguém tão cheio de si: a carência.
  Mendigar afeto é o pior dos clichés num relacionamento onde ambos têm  consciência do contrato invisível assinado no momento em que os lábios se tocaram a primeira vez e os corpos se fizeram conhecer como um colibri se lança no infinito das asas movediças. De todas as incertezas e acasos que a vida nos oferece a cada dia, tenho lá minhas dúvidas quanto a sanidade dos afetos e daquilo tudo que só um ''eu te amo'' consegue provocar. O essencial é sim invisível aos olhos, mas não tão invisível, a ponto de cegar aquele que mais quer vê-lo viver e crescer...

2 comentários:

Jéssica Alves disse...

Por que será que Deus dá tanta inteligência a um "único" ser? Me sinto tão honrada em poder dizer que tenho uma AMIGA escritora.Texto muito bem elaborado,perfeito! *-*

Anderson disse...

Linda =***