Por eu ter escolhido pertencer,
foi que meu peito abafado padeceu sem querer.
Eu não sei amar, ou ao menos não sei confiar,
na espera que o tempo exige,
no "o que tiver de ser, será".
Eu queria não ter que governar essa esfera,
um carro desgovernado na contramão.
O amanhã me parece um lugar,
o qual meu medo prefere dar lugar a uma iminente solidão.
- essa coisa toda de amar me parece exigente demais pra ser vivido por alguém com um peito inteiro em ebulição
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