domingo, 14 de junho de 2020

Doce desatino

 A chuva nunca vem com o trovejar,
ela atiça e precipita com a promessa de que caindo, fará tudo brotar.

No alpendre e no mundo vivo,
sob o olhar iluminado com o qual eu sobrevivo,
Minha carne arde com um sonhador menino, a me observar

E nua eu te instigo, posto que não há espaço pro meu vestido.
E sobrevivendo ao meu destino, meu amor chega nu, em desatino.
O amor chega às vezes, e vem sem nada vestindo

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