terça-feira, 24 de novembro de 2009

O prejuizo de amar - Parte 2


Há quem diga que ao amar você não tem prejuizo. Pois, vos digo: tem, e como tem!

Tem prejuizo, pelo fato de você perder um pedaço de si próprio, para se doar, e as vezes, não receber de volta nem um terço do que foi depositado. É prejudicial à sua moral, sua razão, sua ética e sua integridade física, uma vez que ao estarmos apaixonados, ficamos sujeitos aos encalços de Eros e de sua maldita predileção pelo amor não correspondido, nos tornando fantasmas do que éramos, quando isso acontece. O amor é algo surpreendente, mesmo quando não é correspondido. Nos contentamos simplesmente com a arte de amar e de nos sentirmos bem, unicamente por respirarmos almejando uma sorte vindoura.


O que definitivamente, não se pode excluir, é que não há razão pro amor, nem praquilo que imaginamos ser o objeto de nosso amor. O prejuizo está unicamente nisso: não conseguir razão plausivel de entendimento uníssono. Já tentou entrar na lógica dos amores que você ama? Não tente, pois não terás resposta. É complicado, tanto pra quem ama quanto para quem quer entender o sofrimento por estar apaixonado! É 'fogo que arde sem se ver', e é unicamente por isso que é amor...


Pois não tem explicação, tem apenas emoção...

Do contrário, não seria amor, seria ódio!

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse é o grande problema da maioria, dar sempre esperando algo igural ou melhor! cative, conquiste e terás o que esperas!!!